domingo, 2 de dezembro de 2012

Túmulo Azul


Túmulo Azul



Túmulo azul,
Por que não estás entre os outros?
Por que tão sozinho?
O que fizestes para tal castigo?
Olho para ti,
E fico a imaginar,
Por que fora desses muros você foi parar.
Terá sido a maldita bexiga?
Morena disse que sim,
Nos tempos em que castigava,
Pessoas por aqui.
Contra ela não havia cura,
E viviam a penar,
Pessoas que a contraiam,
Até o dia da morte “a levar”.
Fico triste por vê-lo aqui,
Aqui fora desses muros,
Um túmulo a ruir.
Sua ruína agora,
Faz parte da história,
Do povo que vive por aqui.
Por você pude saber,
Que houve um tempo em que morrer,
Para entrar morto no cemitério,
Tinham que saber por que.
O porquê do seu fim,
Pois temiam que seu mal,
Eles pudessem contrair.
Muito tempo se passou,
E você continua aqui,
Faz parte dessa praça,
Mesmo estando a ruir.
Talvez logo,
Não o verei mais,
Assim como os demais,
Que não vejo por aqui,
Porque sobre eles outros tiveram que dormir.
Por mim você seria preservado,
Mas isso não posso garantir,
Devido ao costume,
De se apagar a história por aqui.


Sebastião Laranjeiras – BA, 01 de dezembro de 2012.
Marcelo de Sousa Santos.



















Manezim de Raimundo


Manezim de Raimundo


Agora vou contar,
História do Cangola,
E do Manezim de Raimundo,
Não posso deixar de falar.
Manoel Francisco Martins,
Foi o nome que sua mãe lhe deu,
Mas foi como Manezim de Raimundo,
Que sua fama correu.
Nego respeitado neste Buqueirão,
Trabalhador igual a ele,
Só sendo do sertão.
Toda sua história,
Que estou aqui a contar,
Puder saber,
Quando fui questionar,
A origem de suas terras,
Terras do Cangola.
Terra de Santo?
Terra de Preto?
Ou um Quilombo?
Até agora estou sem saber,
Mas homenagem aos seus ancestrais,
Alguém quis fazer,
Batizando a terra com tal nome,
Cangola volto a dizer,
Tinha ele seu engenho,
Para cana caiana preparar,
E assim a rapadura,
Para se alimentar.
Casa de farinha ele tinha,
Nos primórdios do Cangola,
Coisa que não existe mais,
E em ruína veio a se transformar.
Tinha também seu gadinho,
Para o leite tirar,
E não era mão fechada,
Pois em festa de São João,
Não se preocupava,
Em um deles matar.
Plantava ainda nestas terras,
Milho, arroz e feijão,
Algodão também fazia parte,
De sua plantação.
Cabra que não amolava enxada,
Enxada para trabalhar,
Seu negócio era na força,
Só se via terra voar,
Juntamente com o mato,
Nas terras do Cangola.
Não podemos esquecer,
Sua arte no caçar,
Pela fase da lua,
Ela ia se aventurar,
Nas noites escuras,
Entre as matas,
A procura de tamanduá,
Noites escuras,
Entre as matas,
Nas terras do Cangola.
A morte veio ao seu encontro,
Sem nem mesmo avisar,
Morreu ali mesmo,
Sob uma árvore,
Nas terras do Cangola.

Sebastião Laranjeiras – BA, 01 de dezembro de 2012.
Marcelo de Sousa Santos.



Leilão


Leilão



Foi - se a antiga igreja,
E agora o leilão,
É o fim de uma tradição,
Igreja levantada por escravos,
Durante a escravidão,
Leilão parte da história,
Desta população,
Agora me despeço de ti,
Mas ficará na recordação,
As noites em que abrilhantava,
As festas de Sebastião.

Sebastião laranjeiras – BA, 28 de novembro de 2012.
Marcelo de Sousa Santos.

Dely Vieira


Dely Vieira


Em 28 de novembro de 2012,
Sebastião Laranjeiras se entristeceu,
Ao saber que seu filho,
Dely Vieira Morreu.
Foram vários anos vivendo por aqui,
Participando da formação,
E da emancipação,
Do que um dia foi Buqueirão.
Sua história não se resume,
Neste pedaço de papel,
Só quero homenagear,
Um homem que agora mora no céu.
Sua morte representa,
Não só o fim do material,
Morre uma história viva,
Dos tempos do canavial.
Dely Vieira foi marcante,
Não apenas na administração,
Levantamentos históricos ele fez,
Vivendo nesse mundão,
Sentado ao sofá,
Sofá da sua casa,
A ele iam consultar,
Histórias dessa cidade,
As quais os livros não puderam contar.

Não podemos esquecer,
Dos seus tempos de comerciante,
Ou caixeiro viajante,
Por essas terras a passar.
No fim da sua vida,
Aquietou - se no campo,
Campo onde nasceu,
Campo onde viveu.
Seu nome está gravado,
Tanto aqui quanto em Monte Alto,
Por um dia ter representado,
O povo desse sertão.
Vou fechando meus versos,
E abrindo o coração,
Para que um dia,
Um dia em Sebastião,
Ele seja relembrado,
Por toda população.
Com certeza de dever cumprido,
Fez do mato grosso seu ninho,
Para dormir em paz.

Sebastião Laranjeiras – BA, 30 de novembro de 2012.
Marcelo de Sousa Santos.

sábado, 10 de novembro de 2012

Extração de Material para Produção de Massa Construção Civil


Extração de Material para Produção de Massa
Construção Civil

"Barreiro"


A construção civil, em Sebastião Laranjeiras, tem avançado em virtude do maior acesso ao crédito, possibilidade de parcelar a compra de matérias, facilitando, dessa forma, a construção de uma casa .
Temos nestas imagens a representação do local, situado na entrada do denominado Bairro Maia, onde ocorre a extração do material utilizada para produção de massa tanto para levantamento quanto para revestimento  nas edificações no município de Sebastião Laranjeiras.

Formação de Depressão Relativa

Em virtude da extração, percebe-se a formação de uma depressão relativa no local; com as chuvas as águas que correm entres as  ruas do Bairro Santo Antonio  vão em direção a esse ponto, podendo dificultar a passagem de pessoas que residem no Bairro Maia, caso a quantidade de água seja abundante em nossa região.


Texto e Fotos: Marcelo de Sousa Santos






terça-feira, 6 de novembro de 2012

Extração do Coco Babaçu em Sebastião Laranjeiras




 Extração do Coco Babaçu em Sebastião Laranjeiras


Cocos Maduros


De origem da Região Amazônica e Mata Atlântica da Bahia, o coco babaçu, também denominado de bauaçu, baguaçu, auaçu, aguaçu, guaguaçu, oauaçu, uauaçu, coco–de-macaco, coco-de-palmeira, coco-naiá, coco-pindoba e palha-branca, presente em Sebastião Laranjeiras e coletado por extrativistas, seus derivados servem como forma de complementação da renda dessas famílias.
Segundo a extrativista Zumerinda Ferreira Queiroz, de 57 anos “ antigamente muita gente pegava esse coco ‘pra’ fazer óleo,  ‘pra’ vender e cozinhar em casa, mas como as coisas hoje ‘tá’ mais fácil o povo não quer saber de mexer com coco mais não”[concluiu sua fala com risadas].

Local de Coleta

A coleta do coco babaçu em Sebastião Laranjeiras ocorre na área denominada como morro, na região da Serra Geral, no Sitio Palmeiral; há grande quantidade de palmeiras babaçu no local, “árvore de onde se extrai os cocos. Tronco reto, não ramificado e pode atingir de 10 a 20 metros de altura. As folhas são verdes, voltadas para o céu, arqueadas e pode atingir até 8 metros de comprimento.



Palmeiras

“As flores são produzidas em inflorescência tipo cacho e de cor amarelo-clara a branca. Os frutos são ovais, alongados, de coloração castanha e a sua polpa, farinácea de coloração branca. Mas, a maior parte do fruto é ocupada por caroço central duro e contém, no interior, 3 a 4 sementes”. Cada palmeira pode apresentar até 6 cachos.



Interior do Coco


As folhas são utilizadas em nossa cidade para confecção de gaiolas, para cobertura de casas e abrigos e como alimento para criação durante a seca.


Casa construída com derivados da palmeira


A parte dura dos frutos resulta num carvão de excelente qualidade que é utilizada na cozinha de alguns sebastianenses e também aquece os fornos na cerâmica local.



Extrativistas

Com a facilidade de se encontrar óleo de cozinha no comércio local, a quantidade de extrativistas é insignificante em nosso município. A extrativista Zumerinda  Ferreira de Queiroz de 57 anos, nos relatou que em Sebastião Laranjeiras, atualmente, só há ela e a senhora Lindalci Freitas Pereira Monção de 35, anos que fazem esse trabalho na cidade.
Vale realçar que o período de maior movimentação desse trabalho ocorreu quando ainda havia muitas pessoas habitando a região do morro, com o passar do tempo foi aumentado o êxodo rural e consequentemente o abandono da atividade. Hoje elas precisam de carona para chegarem ao local de coleta. O dono do sítio não cobra nenhum valor pela coleta dos cocos em sua propriedade que são recolhidos somente quando estão maduros e caem do alto da palmeira.A coleta ocorre durante todo o ano, e só param no período chuvoso em nossa região.

Processo de Quebra dos Cocos

Os cocos são quebrados com auxílio de pedras, um trabalho totalmente artesanal que requer força e cuidado. Após a quebra elas retiram as sementes do interior dos frutos e as colocam em uma bacia ou balde, e assim até concluírem todo o trabalho. Vale frisar que produzem, com isso, um amontoado de cascas do coco babaçu.


Quebra do coco

Processo de Extração do Óleo

As sementes retiradas dos cocos são torradas até ficarem coradas, o segundo passo é bater toda a massa no pilão de madeira, também de fabricação artesanal, até ganharem um aspecto granular, o terceiro passo é o cozimento do material durante, aproximadamente,  uma hora ao fogão, tendo como fonte de energia as cascas do próprio coco. Após esse tempo elas retiram com uma concha parte do óleo que é menos denso que a água. Depois deixam ao fogo até que toda água evapore ficando somente o produto final desejado, o óleo babaçu.

Forma de Armazenagem

As extrativistas reutilizam garrafas de vidros e garrafas pet para armazenagem do produto. Geralmente os produtos já são encomendados, sendo difícil encontrar uma garrafa de óleo com cerca de 1L sem encomendar na casa das mesmas.  A comercialização ocorre na casa das fabricantes. Atualmente o litro está sendo vendido a R$ 15,00, dinheiro suado que faz a diferença no final do mês para essas mulheres.


Garrafas utilizadas para armazenar o óleo

Utilização do Óleo em Sebastião Laranjeiras

Segundo a extrativista citada acima o óleo e utilizado na cozinha sebastianense; serve como cosmético para o cabelo e corpo, utilizando também contra bronquite, tosse, serve de fonte de energia com auxilio de algodão para manter a chama da candeia.


Candeia

Os detritos retirados no processo de cozimento da massa para extração do óleo são  utilizados para alimentar porcos e galinhas, e acrescentou  a Dona "Zú" que com a ingestão das sementes da palmeira as galinhas produzem muito mais ovos.





Texto e Fotos: Marcelo de Sousa Santos – Licenciando em Geografia.
 UNIMES – Universidade Metropolitana de Santos.

Colaboração: Zumerinda Ferreira Queiroz – Extrativista.

Fonte:< http://pt.wikipedia.org/wiki/Baba%C3%A7u> Acesso em 06/11/2012.
           < http://www.slowfoodbrasil.com/>. Acesso em 06/11/2012.
           < http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/babacu/babacu-5.php>. Acesso em 06/11/2012.









Caverna dos "Tamoios" em Sebastião Laranjeiras.



Caverna dos "Tamoios" em Sebastião Laranjeiras


Interior da Caverna dos "Tamoios"
Foto: Belson de Oliveira Borges.




Entrada da caverna denominada por alguns como "caverna dos tamoios", Serra Geral, Sebastião Laranjeiras/BA; tamoios eram povos indígenas do tronco tupi, não se trata de um etnônimo, ou seja, de uma tribo ou nação indígena especifica. Habitavam a costa dos atuais estados de São Paulo e Rio de Janeiro.
 Após conflitos contra portugueses os tamoios, no movimento denominado de Confederação dos Tamoios, luta contra a escravidão indígena, fugiram para Cabo Frio/RJ, onde foram massacrados pelos portugueses mesmo desarmados e anunciada a rendição por volta de 1575.




Figuras com  características rupestres no interior da caverna.
Foto: Belson de Oliveira Borges

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Extração de Pedras Graníticas em Sebastião Laranjeiras/BA


Extração de Pedras Graníticas em Sebastião Laranjeiras/BA.

A extração de rochas graníticas em Sebastião Laranjeiras,  Sitio Palmeiral na área conhecida como morro, próximo a Serra Geral. ,  iniciou-se por volta da década de 60, período de  emancipação política da cidade  que se desligava de Palmas de Monte Alto através da Lei nº 1772 de 30/07/1962,   de iniciativa do Deputado estadual Nicolau Suerdick. 

Antiga casa localizada no Sitio Palmeiral.

As primeiras pedras retiradas do local foram utilizadas para a pavimentação da principal avenida da cidade  de Sebastião Laranjeiras denominada como Avenida 7 de Setembro e mais tarde para as demais ruas. Também  utilizadas na década de 90 para construção de pequenas represas em algumas bacias do rio denominado pelos nativos de Rio Chico dos Santos, nome dado em virtude do afogamento de um homem dentro de uma das bacias que corta o sitio Palmeiral, no local de  parte da herança que hoje tem no trecho estudado como proprietário o senhor Antonio de Souza Monção. Com a dificuldade para o armazenamento de água ao longo dos anos,  em algumas localidades na zona rural do município, as mesmas foram  usadas para construção de barragens.
O  Senhor Antonio de Souza Monção deu continuidade ao trabalho do seu pai, que arrendava a terra para extração de pedras graníticas fornecendo as mesmas a cidade de Sebastião Laranjeiras e algumas cidade circo vizinhas.

 Local de Retirada das Rochas em Sebastião Laranjeiras.

A extração ocorre no Sitio Palmeiral, coordenadas do ponto S 14.50445°, O 42.96481°, altitude de 609m.
A vegetação local se caracteriza como cerrado visto a presença de árvores retorcidas, baixa estatura, jatobá, gameleira, guanambira, imburana. A árvore predominante na área é a palmeira.



 Modo de Extração das Rochas

As pedras são retiradas predominantemente de forma artesanal.
O primeiro passo e localizar o rochedo, depois faz-se o processo de implantação de dinamites no mesmo para extração de grandes blocos .Abaixo temos uma fotografia demonstrando marca de explosão da rocha.




Há casos em que não se utiliza explosivos conforme fotografia a seguir, pelo fato de haver no local rochas com fissuras , causadas pelo calor, intemperismo, dilatação.

Com isso os extrativistas começam o trabalho manual; tiram o que eles denominam de folhetas com dimensões a depender do formato da rocha.


Na folheta faz-se cortes de um lado ou pequenos pontilhados usando uma talhadeira, conforme fotografia abaixo, após esse processo dá- se um golpe de mareta na face paralela a ticada tendo assim pequeno bloco com dimensões 10x10x15 cm, classificado como paralelepípedo, blocos com dimensões 20x20x30cm, e o denominado meio fio com dimensões 50x10x30cm.
Quando não se tem um cubo regular começa o trabalho de lapidação. São pequenos ajustes ou retirada de fragmentos utilizando talhadeira. Trabalho de muita cautela, cansativo e perigoso
Temos a citação de João Henrique Zanelatto e Jhonata Goulart Serafim no artigo (EXPERIÊNCIAS DE TRABALHADORES NA EXTRAÇÃO DE PEDRAS GRANÍTICAS EM SANGÃO 1960 – 1990), que mostra um pouco da rotina de quem trabalha em uma pedreira como autônomo.
 “É importante  destacar  que,  se  por  um  lado,  as  condições  de  trabalho  com  a pedra  eram,  extremamente,  duras,  tendo  em  vista  que  todas  as  atividades  exigiam  o uso  de força extrema, por outro,  havia uma certa  “vantagem”  na  condição  de trabalhador  autônomo,  pois,  em  dias  muito  quentes,  no  verão,  por  exemplo, principalmente, próximo ao meio dia ou no início da tarde, quando o sol estava ainda mais  quente,  os  trabalhadores  paravam  de  trabalhar.  Essa  parada  era  feita  sem  dar nenhuma satisfação a qualquer encarregado ou patrão.”

 Ferramentas Utilizadas

Na pedreira são utilizadas ferramentas como, talhadeiras de pequeno e médio porte, também ponteiros de pequeno e médio porte, maretas de 2, 3, 5 e 10 Kg.


 Ferramentas como ponteiro e talhadeira são fabricados pelos próprios trabalhadores. Eles utilizam fogão a lenha com ajude de um fole para manter o fogo em alta temperatura para moldar as pontas com uma mareta apoiando o objeto a ser  confeccionado sob uma superfície formada por um bloco de ferro.
Com a definição das pontas sob temperatura elevada a ferramenta é levada a um tanque com água para o resfriamento e depois mergulhada em outro tanque com óleo dísel queimada para o temperamento do objeto.
Eles utilizam como matéria prima molas de suspensões de carros já usadas.


Fogão onde são feitas algumas ferramentas.


 Tipo de Rocha Extraída

Pedra granítica."O granito é uma rocha ígnea de grão fino, médio ou grosseiro, composta essencialmente por quartzo e feldspatos, tendo como minerais acessórios mica (presente praticamente sempre), hornblenda, zircão e outros minerais."
"A composição mineralógica dos granitos é definida por associações muito variadas de quartzo, feldspato, micas (biotite e/ou moscovite), anfíbolas (sobretudo horneblenda), piroxenas (augite e hiperstena) e olivina. Alguns desses constituintes podem estar ausentes em determinadas associações mineralógicas, anotando-se diversos outros minerais acessórios em proporções bem mais reduzidas. Quartzo, feldspatos, micas e anfíbolas são os minerais dominantes nas rochas graníticas e afins". (http://pt.wikipedia.org/wiki/Granito).

 Transporte

As peças confeccionadas na pedreira são transportadas por caçambas; a dificuldade encontrada é o acesso até o local visto que em alguns pontos de extração formam-se buracos impossibilitando muitas das vezes que as caçambas se aproximem para serem carregadas pelos operários manualmente. No caso da não aproximação são utilizadas enchedeiras  com conchas com capacidade para 2 metros cúbicos.

 Comercialização

Os paralelepípedos com dimensões 10cmx10cmx15cm, são comercializados atualmente a R$ 0,30,( trinta centavos ), cada sendo o milheiro vendido a R$ 300,00.



Os classificados como bloco com medidas 20cmx20cmx30cm, são comercializados a R$ 4,00(quatro reais), cada, e alegam que o preço é mais elevado devido à dificuldade na confecção do mesmo.
Os denominados de meio fio, com dimensões 50cmx10cmx30cm, são vendidos a R$ 5,00 cada.

 Relação de Trabalho

Os operários trabalham por produção, ganham uma porcentagem daquilo que fabrica (autônomos). Notamos também a falta de EPI’s durante todo processo de extração.

 Utilização das Pedras Graníticas em Sebastião Laranjeiras

As rochas lapidadas são usadas, em sua maioria, em Sebastião Laranjeiras na pavimentação de ruas e praças. O maior cliente é a Prefeitura Municipal de Sebastião Laranjeiras, mas há exportação para várias cidades vizinhas.


Fontes: http://www.periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/12275/17236
                http://pt.wikipedia.org/wiki/Granito
               http://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Laranjeiras
           http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=293000#
       

sábado, 27 de outubro de 2012

Ingestão de Laucena Leva Cavalo a Impotência



Ingestão de Laucena Leva Cavalo a Impotência 


Laucena
Sitio Sonho Meu

Laucena
Sitio Sonho Meu





A ingestão da laucena ( Leucaena leucocephala (Lam.) R. de Wit) pode ocasionar a perda do pelo do cavalo em virtude de uma substância contida na mesma denominada mimosina glicosídica. 

No Sitio Sonho Meu, localizada na cidade de Sebastião Laranjeiras - BA, próxima a Serra Geral, ouvimos relatos da proprietária, Srª Ilva Bonvin, que nos informou que além da queda do pelo causado pela ingestão da laucena o seu animal ficou impotente durante todo tempo em que ficou no espaço em que continha essa planta, porém ao retirá-lo da área acima o equino voltou ao normal. 

Pelos relatos, o animal procurava a égua, porém não havia ereção durante todo tempo em que esteve em contato com a laucena. 





Fonte: http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_leguminosas_tropicais_leucaena.htm

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Antropólogo Guilherme dos Santos Barbosa


Trecho extraído da matéria: " Em defesa de um grande rio que ainda corre livre", jornal UNICAMP relata um pouco sobre  Guilherme dos Santos Barbosa. http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2006/ju327pag12.html



Integrando a mesa, o antropólogo Guilherme dos Santos Barbosa convidou o público a visitar o Ribeira para tomar consciência da importância da luta dos quilombos. “Como dizia Luiz Gonzaga em uma de suas músicas, ‘tem que coisa que para o cristão ver, tem que andar a pé’. Nosso conhecimento se baseia em apertar teclas e o acelerador do carro. A participação virtual não resolve, é necessária a presença física”, pondera. Barbosa percorre o Brasil desde os anos 1960 estudando os quilombos e outros aspectos da cultura negra, como o candomblé e a capoeira. “O quilombo é uma página épica da história do Brasil”, declara. 
Ignorado por instituições como a USP quando anunciou a existência de quilombos, o professor Guilherme Barbosa acabou convidado a divulgar seu trabalho internacionalmente pela Universidade de Viena e hoje atua na Subcomissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra. Influenciou diretamente o deputado Ulysses Guimarães, presidente da Assembléia Constituinte em 1987, para a inclusão do artigo 68 na Constituição, assegurando aos remanescentes das comunidades dos quilombos a propriedade das terras que ocupam. 
Por encomenda da Igreja Católica, Barbosa também produziu o primeiro dossiê sobre demarcação de terras de negros no Brasil, entre 1989 e 1991, justamente no Vale do Ribeira. Ele informa que a questão dos quilombos foi introduzida na ONU em 1993, repercutindo desde então em mais de 150 países. “Se a construção das barragens vem sendo sustada há 20 anos, isso não seria possível sem pressão das Nações Unidas. É preciso haver uma conjugação de forças nacionais e internacionais. Por isso convoco todos vocês a visitarem o Vale do Ribeira para conhecer os projetos do ISA [Instituto Socioambiental], nos quais acreditei e que abracei”. 


Guilherme dos Santos Barbosa, da ONU: convite para visitar o Ribeira (Foto:Antoninho Perri)


Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2006/ju327pag12.html

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Extração de Argila em Sebastião Laranjeiras

Ponto de extração de argila para industria da cerâmica em Sebastião Laranjeiras, matéria prima para fabricação de tijolos (blocos de barro furados) que são submetidos a uma temperatura de 700 C° a 1000 C° durante 36 horas, após esse processo ficam prontos para comercialização e utilização na construção civil em nossa cidade.
Altitude do local: 517 m, coordenadas S 14.54723°, O 42.95356°. A argila origina-se da desagregação de rochas feldspáticas, por ataque químico (por exemplo pelo ácido carbônico) ou físico (erosão, vulcanismo), que produz a fragmentação em partículas muito pequenas.















Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Argila

Processo de transformação da argila em rocha sedimentar

Rochas formadas pela deposição ou compactação da argila em Sebastião Laranjeiras, saída para Palmas de Monte Alto. Num processo inverso, de litificação, a argila pode se transformar em rocha sedimentar se um depósito de argila for desidratado e submetido a compactação (normalmente pela pressão de camadas superiores), dá origem a rochas clásticas mais finas (lutitos ou pelitos) cujos exemplos podemos citar: os folhelhos, que se apresentam em estratificados, e os argilitos, que possuem pouca ou nenhuma estratificação.





    
Transformação da Argila em Rocha.

Fragmentos de Argila Transformados em Rochas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Argila