segunda-feira, 28 de maio de 2012

Bruxos revelam o sacrifício de crianças em Uganda


Bruxos revelam o sacrifício de crianças em Uganda

Feiticeiros em Uganda

Em uma investigação sobre sacrifícios humanos em Uganda, a BBC ouviu testemunhos em primeira mão, que indicam que os assassinatos rituais de crianças são mais comuns do que as autoridades locais admitem.

Um feiticeiro levou-nos ao seu santuário secreto e declarou que habitualmente tem clientes que capturam crianças, e lhe trazem o seu sangue e órgãos para "alimentar os espíritos."

Além disso, um bruxo aposentado, que hoje faz campanha para acabar com o sacrifício de crianças, confessou o assassinato de mais de 70 pessoas, incluindo seu próprio filho.

O governo de Uganda disse à BBC que os sacrifícios humanos estão aumentando, e segundo a Força Tarefa Nacional Contra Sacrificios Humanos os crimes estão relacionados ao aumento dos níveis de desenvolvimento e prosperidade, já que a crença popular é que as práticas de bruxaria ajudam as pessoas a tornar-se ricas.
Durante a investigação, testemunhamos a queima ritual do santuário de um bruxo especialmente prolífico, nas mãos de ativistas contrários ao sacrifício de crianças no norte do país.
O feiticeiro concordou em deixar em sua caverna sagrada objetos cerimoniais, como carapaças e peles de animais, para que fossem reduzidos a cinzas, após renunciar para sempre a pratica de sacrifícios.

Ele explicou que seus clientes se aproximavam dele quando buscavam fortuna.
"Eles capturam crianças de outras pessoas. Trazem o coração e o sangue para oferecer aos espíritos ... Trazem em pequenas latas, que colocam sob as árvores onde escutam as vozes dos espíritos", disse.

Feiticeiro em transe
Quando perguntado quantas vezes via estes clientes, disse que "em média, três vezes por semana, com tudo o que os espíritos lhes pedem ...".
Antes que o santuário fosse destruído pelo fogo, vimos um vaso com sangue e o que parecia ser um fígado fresco, embora não tenha sido possível confirmar se eram restos humanos.

EXTORSÃO


O feiticeiro negou a sua participação direta, ou de ter incitado os sacrifícios, dizendo que os espíritos se comunicam diretamente com os clientes.
Como disse a BBC, recebeu cerca de 260 dólares por "consulta", embora a maior parte do dinheiro tenha parado nas mãos do seu "chefe", um superior imediato na rede nacional de feiticeiros.
O diretor da Força Tarefa Nacional Contra Sacrifícios Humanos e Tráfico de Seres Humanos, Moisés Binoga, da polícia de Uganda, disse conhecer o "chefe" a quem o feiticeiro se referia, aparentemente ele faz parte de uma das cinco ou seis gangues de feiticeiros do país.
"Os superiores extorquem os feiticeiros assistentes porque trafegam em coisas ilegais", disse.
Binoga disse que a polícia abriu 29 casos de homicídio em 2009, em que as vítimas parecem ter sido sacrificadas como parte de um ritual, o que representa um crescimento em relação a 2007, quando houve três casos.

O feiticeiro e cirurgião dentista Yahya Ssekagya (esquerda) ensina estudantes de odontologia
"Também temos cerca de 120 crianças e adultos desaparecidos, dos quais não sabemos nada. Nós não podemos descartar que tenham sido vítimas de sacrifício humano", acrescentou.
Mas os ativistas contra os sacrifícios humanos, dizem que os números são muito maiores, pois muitos desaparecimentos não são notificados à polícia.

ATIVISTAS


Polino Angela, um bruxo aposentado convertido à causa dos ativistas contra o sacrifício humano, disse ter convencido cerca de 2.400 ex-colegas a abandonar o negócio desde que se arrependeu em 1990.
Angela explicou que começou nos sacrifícios humanos em uma cerimônia de bruxos no vizinho Quênia, onde sacrificaram um garoto de 13 anos.
"Eles cravaram uma faca em seu pescoço e, em seguida, o abriram todo, e assim todo aberto, me colocaram por cima", disse.
Quando ele voltou para Uganda lhe disseram para matar seu próprio filho, de 10 anos.
"Eu enganei a minha mulher, e quando tive certeza de estar a sós com a criança, o coloquei no chão, e usei um facão como guilhotina", disse.
Quando perguntado se temia um julgamento por confessar o assassinato de 70 pessoas, disse:
"Estive em todas as igrejas, e me conhecem como um guerreiro na luta pelo fim da bruxaria que pratica sacrifícios humanos, então eu acho que isso deve me garantir e absolver".

Ministro da Ética e Integridade de Uganda James Nsaba Buturo

O ministro da Ética e Integridade de Uganda, James Nsaba Buturo, acredita que "as sanções retroativas só trariam problemas... Se conseguirmos convencer os ugandenses a mudar, seria muito melhor que voltar ao passado".

Ativistas de proteção às crianças

Os ativistas de proteção às crianças, como a Facilitação da Paz e Desenvolvimento (FAPAD) ou a Rede Africana para a Prevenção e Proteção contra o Abuso Infantil e Negligência (ANPPCAN), denunciaram casos recentes de assassinatos rituais e pedem uma nova legislação que regule as práticas dos chamados "curandeiros tradicionais".

TESTEMUNHA OCULAR


Em alguns casos contra os feiticeiros, que enfrentarão um julgamento no final do ano, a polícia usará o depoimento de crianças que sobreviveram ao seqüestro.
Um deles é Mukisa, de três anos de idade que foi deixado para morrer depois que um assaltante cortou seu pênis.

Mukisa
Ele sobreviveu graças à rápida intervenção de alguns cirurgiões. Mukisa disse depois que foi mutilado por um vizinho, que se sabe, tem um santuário.
Sua mãe disse à BBC: "Toda vez que eu o vejo me pergunto o que acontecerá com ele no futuro. Um homem sem um pênis.
Como ele vai olhar para o resto da comunidade? Suas partes não são as de um homem ou de uma mulher. Quando lembro do parto, totalmente normal, e como está agora, é como se viesse o fim do mundo. "

Tradução: Carlos de Castro

Fonte: BBC

sábado, 26 de maio de 2012

MANDIROBA


Mandiroba necessita de inclusão postal
_____________________________________________________

Mandiroba necesita de inclusión Postal



Marcelo de Sousa Santos*




Resumo


Este artigo pretende relatar as dificuldades encontradas pelos moradores do Distrito de Mandiroba, comunidade que está localizada a cerca de 15 km de Sebastião Laranjeiras -BA, sua sede, visto que eles não têm acesso a uma Agência de Correios Comunitária, fato que os deixam parcialmente excluídos do processo postal e ainda sofrem por perdas financeiras, visto que muitas das vezes quando há tempo e dinheiro para se deslocar até agência central, os prazos para pagamento dos seus títulos já expiraram, tendo a arcar com juros, multas e em alguns casos inclusão do nome no SPC/SERASA, ou ocorre, após vinte dias de guarda, a devolução das correspondências.




Resumen

Este artículo tiene como objetivo informar de las dificultades encontradas por los residentes del Distrito de Mandiroba, comunidad que se encuentra a unos 15 km de Sebastião Laranjeiras-BA, su sede, ya que no tienen acceso a una agencia postal de la Comunidad, el hecho de que deje parcialmente excluidos proceso postal y siguen sufriendo pérdidas económicas porque muchas veces cuando hay tiempo y dinero para viajar hasta la  agencia central para el pago de sus títulos ya han expirado los plazos, tener que soportar los intereses, multas y en algunos casos, la inclusión del nombre en el SPC/ SERASA, o se produce después de veinte días de custodia, la devolución de sus cartas.





*Graduando, curso de licenciatura em Geografia pela Universidade Metropolitana de Santos


Considerações iniciais




                        O presente artigo pretende realizar uma análise quanto aos problemas enfrentados pelos moradores do maior Distrito do Município de Sebastião Laranjeiras denominado Mandiroba, localizado a cerca de 15 km da sede, eles necessitam realizar tal deslocamento para terem acesso a suas correspondências.Porém nem todos dispõem de recursos financeiros para tal viagem ou mesmo tempo para isso.
                        Outra dificuldade detectada além da mencionada acima é a falta de transporte efetivo para o percurso entre Sebastião Laranjeiras e Mandiroba; os meios de transportes que saem da sede por volta das 5h00, com destino a cidade de Guanambi - BA, retornado somente a partir da 15h00, passando por Mandiroba por volta das 14h30, com isso não há como sair da comunidade citada ainda pela manhã para se dirigir aos correios na sede e regressarem para casa ainda a tempo suficiente a não comprometer suas atividades laborais.
                         Só há carros saindo do Povoado pela manhã nas terças e sextas feiras, dias em que os moradores vão à sede para terem acesso a rede bancária, prefeitura, (...), e aos correios para verificarem se há correspondências (dia de feira). Há vários casos de devolução visto que os correios dispõem de 20 dias para guarda de objetos classificados como simples, ou seja, objetos em sua maioria sem etiquetas de registros, sendo adotado o prazo de 20 dias também para cartas com etiqueta de registro e 7 dias para devolução de objetos classificados como encomenda a exemplo de SEDEX, e PAC.
                        Segundo a Agência dos Correios em Sebastião Laranjeiras, localizada à Rua Nicolau Suerdick, nº 49, Centro, chegam cerca de 500 correspondências por mês destinadas aos moradores do Distrito citado acima, incluindo cartas, impressos e encomendas. Moradores costumam perguntar por correspondências de terceiros na unidade postal para que possa informar aos respectivos destinatários, mas de acordo com a Lei 6.538/78, em seu art. 41º dispõem que: Violar segredo profissional, indispensável à manutenção do sigilo da correspondência mediante:

                                                                                         I - divulgação de nomes de pessoas que                                   mantenham, entre si, correspondência;

II - divulgação, no todo ou em parte, de assunto ou texto de correspondência de que, em razão ao oficio, se tenha conhecimento;

III - revelação do nome de assinante de caixa postal ou o número desta, quando houver pedido em contrario do usuário;

IV - revelação do modo pelo qual ou do local especial em que qualquer pessoa recebe correspondência;

Pena: detenção de três meses a um ano, ou pagamento não excedente a cinqüenta dias-multa.(Lei 6.538/78).


                        Essa informação seria de grande valia para aqueles que não puderam se deslocar até a loja de correios, mas não pode ser realizada pelos colaborados da ECT na unidade visto que contraria a lei já mencionada.
                        A população se queixa dessas situações; são vários relatos de pessoas que sonham em um dia poderem receber suas correspondências em casa ou mesmo na Agência dos Correios Comunitária - AGC ou Caixa Postal Comunitária - CPC na comunidade para evitar o deslocamento, e a frustração de muitas das vezes receber um convite de casamento, uma carta daquele parente que já não vê há muito tempo ou mesmo um cartão dos dias das mães sendo recebido após a data de comemoração, ou aquele telegrama tão urgente. Há tipos de cartas que são destinadas a pessoas que residem nessa comunidade, e que não podem permanecer em posta restante, nesse caso ocorre à devolução sem nem mesmo haver uma oportunidade de aviso, visto que em Mandiroba não há um posto comunitário para que tal aviso seja passado ao destinatário para comparecer a unidade e retirar sua carta.
                         A Portaria nº. 566 de 29 de dezembro de 2011, emitida pelo Ministério das Comunicações visa o seguinte:


Estabelecer as metas para a universalização e qualidade dos serviços postais básicos a serem cumpridos pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT.(PRT MC566/2011).


                        Poderiam sanar esta exclusão postal de característica parcial, com a instalação de uma Agência dos Correios Comunitária – AGC, que atenderia não só aos anseios dos moradores de Mandiroba, mas, poderia beneficiar outras sete comunidades: Fazenda Tábua, Fazenda Sambaiba, Fazenda Capoeiras, Assentamento Fazenda Nova, Fazenda Barreiras, Povoado de Pé de Serra e por fim Povoado de Alagoinhas.
                        Sendo de interesse dos moradores dessas sete localidades suas cartas seriam direcionadas para Mandibora, localidade próxima às mencionadas, o que diminuiria  também o percurso para eles que não necessitariam se dirigir até a sede para tal pleito.   
                        No caso da AGC se constituiria através de parceria entre Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Prefeitura Municipal de Sebastião Laranjeiras – BA, respaldada pela Lei Orgânica Municipal em seu Capitulo I "Paragrafo único - O Município poderá, mediante  autorização  de lei municipal, celebrar convênios, consórcios e contratos com outros municípios, instituições públicas ou privadas ou entidades representativas da comunidade para planejamento, execução de projetos, leis, serviços e decisões."
                        Havendo entendimento e disposição para a celebração do convênio, a Administração Executiva Municipal precisaria somente emitir um ofício a ECT, relatando as dificuldades encontradas pelos moradores do distrito e solicitando instalação de unidade postal comunitária.
                       De acordo com a ECT é necessário que na localidade haja no mínimo 500 habitantes, neste caso Mandiroba se enquadra nos parâmetros  estabelecidos pelo Ministério das Comunicações - MC, e ainda contemplando a Portaria MC 566/2011, já citada, visto que atualmente há em torno de 1.048 habitantes que residem ali e gritam por inclusão postal.
                       Com a emissão do ofício a ECT após analise e parecer favorável ao convênio, o Poder Executivo Municipal precisaria providenciar instalação predial, sendo o local onde irá funcionar a Agência dos Correios Comunitária – AGC e também providenciar um funcionário para realização dos trabalhos que visam a distribuição interna ou externa de correspondências e demais objetos destinados à comunidade que forem confiados a ECT.
                       A ECT, Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos repassaria aos cofres municipais uma ajuda de custo que hoje está estimada em  R$ 715, 00, (setecentos e quinze reais).
                       Na minuta ainda há possibilidade de a ECT disponibilizar alguns dos seus bens para uso da AGC como escaninho (prateleira com várias divisões composta com mesa anexa), carimbo datador o qual identificaria todas as cartas postadas e entregues pela AGC, e ainda placa institucional, com identificação da mesma.
                        O distrito já possui o seu próprio CEP 46455 – 000.
                        A Prefeitura Municipal de Sebastião Laranjeiras não iria arcar com gasto de aluguel de imóvel ou mesmo edificação visto que há instalação predial pertencente à mesma e que atualmente encontra –se abandonada, ponto esse onde funcionava o antigo posto telefônico do Distrito. Haveria apenas gastos com a reforma do mesmo o que incluiria pintura geral e portas adequadas de acordo com padrões estabelecidos pela ECT.
                       E quanto ao funcionário responsável pelas atividades diárias poderia haver contratação ou mesmo remanejamento, nesse caso analisando o quadro de funcionários de outros setores que compõem a Administração Pública Municipal nesse distrito verificando possível excesso de mão de obra.
                       Surgiria, ainda, a oportunidade de se oferecer estágio para alunos que estivessem concluindo o ensino médio com seleção através de processo seletivo simplificado com duração de acordo com planejamento elaborado pela Secretaria Municipal de Educação.
                        Quanto ao treinamento do funcionário caberia a ECT capacitá-lo dentro de suas instalações na sede municipal, tendo como facilitadores os próprios funcionários dos correios. Treinamento com duração mínima de duas semanas para que o agente municipal responsável pela AGC possa ter acesso a Lei nº. 6.538/78, que regula os serviços postais, e acesso aos manuais da ECT principalmente ao Manual de Distribuição e Coleta – MANDIS para conhecimento de rotinas operacionais; prazo de guarda de objetos, expedição de  malotes para Agência Central, obliteração de selos já que a AGC também irá comercializar produtos e serviços disponibilizados pelos correios de acordo com a realidade do local.
                        Quanto ao transporte dos malotes ficaria a cargo da Prefeitura Municipal. Ressaltamos que há carro contratado pela Prefeitura que diariamente faz linha entre Mandiroba e a sede para trazer e levar funcionários que residem na zona urbana e trabalho na comunidade, nesse caso, esse carro poderia ser usado também para o transporte das malas postais destinadas a AGC e a Agência Central.
                       No caso de venda de produtos e serviços há um desconto para AGC, algo em torno de 10%, ficando essa receita por cada comercialização realizada pelo posto para a Prefeitura Municipal ou mesmo para aquisição de produtos junto a ECT para composição do próprio estoque de produtos do posto.
                       A AGC atenderia a Portaria MC nº. 566 de 29 de dezembro de 2011, e aos anseios da população que se vê parcialmente excluída do processo postal devido à distância que a separa da sede.
                    Atualmente o distrito conta com 3 instituições públicas: um PSF, Escola Municipal e um Cartório, uma AGC viria para beneficiar a comunidade com a presença de mais uma instituição e reforçar a presença da administração pública, e assim evitar prejuízos financeiros principalmente aos cidadãos que necessitam dos correios para receber suas contas de telefone, fatura de cartão de crédito e boletos bancários.
                       São corriqueiros relatos de pessoas que devido à distância não conseguem ter acesso às contas que chegam pelos correios a tempo de pagá-las antes mesmo do vencimento tendo que arcar assim com juros e multas.
                        Os mais comoventes são casos em que os cartões do programa Bolsa Família do Governo Federal são devolvidos ao remetente, CEF/Guanambi, visto que o prazo de guarda também é de 20 dias, nesse caso o morador de Mandiroba  e as setes comunidades citadas precisariam se deslocar até a cidade de Guanambi para pegar seu cartão, são pessoas que em sua maioria não dispõe de dinheiro para arcar com tal viagem.
                       


História do Distrito



                         Mandiroba é o maior Distrito do Município de Sebastião Laranjeiras com cerca de 1.048, habitantes.
                          Recebeu o nome acima devido ao fato de na nascente do rio existente na comunidade ser cercado de uma planta chamada Mandiroba, tal denominação foi sancionada pelo ex-prefeito Sebastião Rocha Filho durante sua gestão por volta de 1963, substituindo o nome Mamonas nome dado a comunidade pelos primeiros habitantes.
                         Antes da emancipação de Sebastião Laranjeiras havia dois distritos, Boqueirão dos Parreiras fundado pela lei provincial nº. 2445 de 27 de maio de 1884, e o distrito de Mandiroba ambos subordinados ao Município de Palmas de Monte Alto.
                          Com a emancipação em 1962, Mandiroba passou a ser distrito de Sebastião Laranjeiras, segundo alguns relatos o povoamento de Mamonas data de um período anterior ao povoamento do Boqueirão dos Parreiras, sendo mais velho que esse último.        

              

Considerações finais



                        A inclusão Postal do Distrito de Mandiroba não está longe e nem tampouco é algo complexo, basta apenas um oficio por parte da Administração Municipal destinado aos Correios.
                  Tal proposta poderia ser levada a Câmara Municipal através de projeto de iniciativa pública popular, ou mesmo ser levada à mesa dessa instituição por algum vereador.
                         Enquanto isso não acontece, sem uma AGC teremos pessoas com dificuldades para  acesso a suas correspondências e usando o dinheiro com o qual compraria alimento para sua subsistência para fretar  moto ou carro para vir à sede, tudo isso devido à falta de visão e iniciativa do conjunto que compõem essa cidade: Executivo, Legislativo e a própria população.     

Referências


http://www.correios.com.br/sobreCorreios/empresa/legislacao/leisDecretos/def
ault.cfm.  
Lei Orgânica do Município de Sebastião Laranjeiras, de 05 de abril de 1990.



                  
 

                         
                       


                            







                            





quarta-feira, 23 de maio de 2012

Questionário de Sociologia



1º) Fator Social: ( Durkheim) São maneiras de agir, pensar e sentir exteriores ao indivíduo, e dotadas de um poder coercitivo. Com base nesta definição podemos cita com exemplos no texto a rotina da garota Isabel.


2ª) Interação Social: Aspecto mais importante da interação social é que ela provoca uma modificação de comportamento nos indivíduos envolvidos, como resultado do contato e da comunicação que se estabelece entre eles. Desse modo, fica claro que o simples contato físico não é suficiente para que haja interação social. A partir desse definição temos como exemplo a mudança de comportamento de Isabel que sai da zona rural e vai para cidade.


3ª) Grupo Social: é um sistema de relações sociais, de interações recorrentes entre pessoas. Também pode ser definido como uma coleção de várias pessoas que compartilham certas características, interajam uns com os outros, aceitem direitos e obrigações como sócios do grupo e compartilhem uma identidade comum — para haver um grupo social, é preciso que os indivíduos se percebam de alguma forma afiliados ao grupo. Com esse definição percebemos que a garota está inserida nos três grupos sociais, primário ( relação familiar), secundário ( pessoas que ela não manterá relação por muito tempo) e intermediário( envolve pessoas do grupo primário e secundário a exemplo disso temos a escola)


4ª) Estratificação Social: A estratificação social consiste na separação da sociedade em grupos de indivíduos (estratos sociais) que apresentam características parecidas, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc. A estratificação expressa desigualdades. A exemplo no texto temos tanto a origem de isabel com seu comportamento.


5ª) Classe Social: Uma classe social é um grupo de pessoas que têm status social similar segundo critérios diversos, especialmente o economia. Diferencia-se da casta social na medida em que ao membro de uma dada casta normalmente é impossível mudar de status.




Fonte de Pesquisa: http://pt.wikipedia.org


Sociologia na sala de aula.


A sociologia é uma ferramenta relevante na formação e no desenvolvimento do professor ao longo de sua carreira escolar. De que forma o docente pode utilizá-la no dia a dia em sala de aula? Quais os resultados que se pode obter com tal iniciativa educativa sociológica?

No processo de ensino o professor enfrenta um realidade onde precisa lidar com várias culturas diferentes com o único objetivo de desenvolver o senso crítico do aluno para determinado tema e não apenas prepará-lo para executar tarefas que se exige para o trabalho apenas a repetição de procedimentos, porém o professor precisa encontrar um ponto em comum entre os alunos para que com isso as diversidades culturais possamos estar em uma única sintonia para aprendizagem.

O primeiro passo para isso seria utilizar a sociologia no intuito de conhecer a realidade de cada um, sua vida no trabalho e em família, por meio de uma redação, também é relevante que os professores estejam atento ao comportamento de cada aluno e seu desenvolvimento, caso necessário chamá-lo para conversar procurando compreender sua dificuldade dentro da sal a de aula.

Em alguns casos é necessário recorrer a família para uma reunião com pais na própria escola, tal situação é indicada quando o aluno tem dificuldade para se abrir, para falar de sua vida pessoal que talvez esteja carregada de fatos que podem comprometer seu ritmo educativo, usar a família conjuntamento com professor de forma interativa no intuito de compreender o comportamento do aluno para que possa socializá-lo em sala de aula quando existe também falta de integração aos demais colegas de sala de aula.

O ponto comum dentro dessa diversidade seria o objetivo fazer com que forme pessoas com senso crítico, cidadãos que interajam com o meio em que vivem de forma participativa dando sua contribuição seja com perguntas ou resposta que tenham um foco voltado para temáticas sociais que fazem parte de nossas vidas desdo do princípio.

Com esse conhecimento social o docente pode avaliar qual o melhor método de ensino a ser aplicado para determinado contexto social, pode ainda haver a necessidade se se trabalhar com métodos flexíveis com por exemplo direcionar trabalhos que estimulem o aluno de suas autoestima dos que se dizem incapazes de fazer determinadas coisas ou de construir centro ponto de vista.

Logo, o resultado de se conhecer a realidade social de cada aluno e observá-lo é a interação do mesmo dentro da sala de aula, ajudando-os a compreender que dever repensar a realidade cada um para que possamos viver harmonia e contribuindo por um mundo cheio de pessoas que pensam em seus atos e as consequências dos mesmos.

Reflexão


Na instituição de ensino percebemos a atuação do professor como membro do corpo escolar responsável pelo monitoramento de alunos tendo em vista uma concepção escolar em que alunos tenham espaço para que possam fazer suas colocações, com isso o professor irá organizando as atividades propostas buscando dentro dessa relação conhecer um pouco do contexto de cada aluno seja através do diálogo ou mesmo através de atividades escritas.
Dessa forma procurando adequar as propostas  pedagógicas educacionais a realidade dos alunos e assim concretizar a interação que deve sempre fazer parte dessa gama de interdisciplinar que nos elevar ao patamar de conhecedores da diversidade cultural dentro de um pequeno espaço que na verdade é grande se somarmos o histórico que cada um e que cada um  tem a acrescentar dentro da sala de aula.

A IMAGEM DOCENTE NO PROCESSO EDUCATIVO


Que imagem temos do profissional docente? Por que os saberes didáticos são produzidos na ação? O que esperamos desenvolver como educadores no processo educativo? É com auxílio dessas interrogações que iremos desenvolver esta pesquisa dando, assim, uma conclusão coerente baseado no pensamento crítico que temos em relação ao educador e na contextualização que temos hoje na qual este profissional está inserido.

Ao longo dos anos temos dentro da sociedade um profissional que é sinônimo de qualificação, mercado de trabalho e humanização, visto que para ser tornar homem é necessário educar-se, conforme Comênio (Didática Magna), o professor. É ele quem está por trás do que somos hoje como cidadãos formadores de opinião, contribuindo para a formação crítica do aluno.

Tal formação critica ocorre por meio dos novos métodos de ensino presentes nesse panorama atual aonde o professor não é mais visto como um mero transmissor de conhecimento e sim um orientador. Para Elenir Souza Santos (Revista Gestão Universitária, Edição 40), “o professor tem deixado de ser um mero transmissor de conhecimentos para ser mais um orientador, um estimulador de todos os processos que levam os alunos a construírem seus conceitos, valores, atitudes e habilidades que lhes permitam crescer como pessoas, como cidadãos e futuros trabalhadores, desempenhando uma influência verdadeiramente construtiva.”

Com novos recursos tecnológicos usados nas salas de aulas a metodologia de trabalho mudou para atender a nova realidade da qual o imagem do professor agora faz parte, um educador de olho nas ferramentas que possam tornar suas aulas mais produtivas e atraentes enquadrando-se em um mundo de jovens e crianças que já sabem navegar pela internet e fazem pesquisa. Isso reforça ainda mais a importância de se ter um imagem tecnologia agregado ao educador, com tudo isso o conhecimento deixou de ser o que Paulo Freire classifica com “deposito bancário”, passando a ser um unidade científica que gera novos conhecimentos, tendo profissional aliado a esse objetivo.

Mas sabemos que ao se ter um novo modo de trabalhar ou transmissão do conhecimento é necessário que se faça um estudo dentro do local ou sala de aula objetivando uma pesquisa no sentido de obter uma resposta do próprio contexto para que dessa observação nasça um novo método de ensino, após tal pesquisa podemos aplicar ou debater tais resultados junto aos alunos e grupo de professores, antes de levar para sala de aula criado assim saberes didáticos através da ação de buscar junto ao meio em que iremos trabalhar as respostas para as concepções em relação a nova forma de aprender que está sendo estudada com os mesmos alunos.

A exemplo temos também não apenas a produção de saberes didáticos temos ainda a modificação de alguns métodos que precisam ser adaptados para determinada realidade para atender até mesmos questões culturais sendo que o professor não pode ir contra a educação ou cultura  de alguém ou algum povo no intuito de aculturá-lo, assim, com esse detalhes podemos formar novos conceitos educativos.    

Logo, como educadores devemos zelar pela formação de cidadãos fazendo com que contribuam de forma participativa no processo de educativo seja com aluno ou pai, levando a cada uma a importância de se saber o porquê dos fatos a fundo investigando suas fontes procurando observar os eventos atuais e a repercussão dos mesmos dentro da sociedade dentro da escola sendo cada um meio de renovação e esperança de um mundo em que possamos viver o hoje nos preocupando com as gerações que viram, preparando, assim, um ambiente favorável à harmonia e igualdade educacional. 






              5. O Professor como Mediador no Processo Ensino Aprendizagem.
              Revista Gestão Universitária, Edição 40

NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO EDUCATIVO


O que realmente pode ser feito da utilização de novas tecnologias no processo educativo? Como usar tais meios tecnológicos de aprendizagem de forma interativa? O que é interatividade? Que papel desempenha o professor nesse novo contexto educacional?

É notório, em algumas escolas, a presença de ferramentas tecnológicas para fins educativos, porém não basta apenas coloca-los a disposição de professores e alunos é necessário que haja um estudo para que seja criada uma nova metodologia de ensino visando à preparação dos mesmos para utilizá-las e adequação a nova realidade que a instituição será inserida conjuntamente, professores, alunos, pais e direção.

Caso não ocorra o exposto no parágrafo anterior poderá haver perda de dinheiro e tempo e continuarmos tendo cidadãos que saem da escola sem nenhuma preparação ou noção de tecnologia educativa que serviria de base para o entendimento das técnicas necessárias para próximos níveis de ensino, ou mesmo o sucateamento de tais ferramentas sendo mal executadas.

Além disso, devemos nos preocupar em saber se está havendo interatividade dentro do ensino por meios tecnológicos, ou seja, respostas ou reflexão do que está sendo transmitido. Ressaltamos, neste contexto, que há possibilidade de interação sem tecnologias dependendo assim do desempenho do professor, porém será um retrocesso não adotar tais tecnologias, porque temos hoje uma geração que desde cedo já tem acesso a mídias sendo a não utilização de tais itens algo fora da realidade da geração citada.

Dentro desse novo panorama é necessário repensar o papel do educador que deixa de ser transmissor ou detentor do conhecimento e passa a ser um mediador, ou seja, apenas acompanha e orienta seus alunos no sentido de discutir propostas temáticas e esclarecer assuntos que fazem parte do cronograma do curso em andamento fazendo com que tiremos das salas de aula o que Paulo Freire chama de “deposito bancário”, levando os mesmo a uma visão crítica usando a  epistemologia.

Com isso estamos inserindo nossas escolas em um contexto universal de ensino onde podemos trocar idéias com pessoas de outros lugares ou país; o conhecimento não fica restrito visto que com acesso a internet podemos obter várias fontes para variados assuntos para que assim possamos formar nossa opinião, nosso ponto de vista em relação a interação entre fontes.

O Estado é peça fundamental dentro desse processo de inclusão tecnológica nas escolas e de formular novos métodos de ensino, já temos alguns exemplos de sua participação nesse segmento, à presença de computadores em algumas escolas e a disponibilização dos mesmos em bibliotecas públicas, sabemos que ainda não é o suficiente para atender a demanda e sabemos também da burocracia que ainda existe para aquisição de tais bens tendo que atender a vários regulamentos que só fazem com que demore ainda mais tal objetivo, isso quando não deparamos com casos de corrupção ou desvio de verba.

Logo, tecnologia no processo educativo é sinal de evolução e acompanhamento do contexto mundial que requer acesso à informação por meio de novos canais os quais nos colocam diante de assuntos que podem ser debatidos em tempo real em um ambiente interativo como bate papo, com tudo que relatamos a aula fica muito mais atraente e participativa

Alfabetização Digital


De que forma podemos inserir a alfabetização digital nas escolas? Quais ferramentas podemos usar? Como manter tal processo nas salas de aulas sabendo – se das dificuldades econômicas que existe para permanência dessas ferramentas? Atualmente vivemos na era digital onde podemos obter conhecimento e compartilhação do mesmo em tempo real com pessoas de outros lugares através programas interativos como MSN, E-MAI, etc.
Tais recursos são utilizados por professores para tirar dúvidas de seus alunos e até mesmo proporcionar fóruns para discussão de temas onde cada um se sente a vontade para expor suas ideias como diz o PHD NORMAN COOBNS, sem medo da opinião dos colegas.
Mas sabemos que tal método para ser colocado em prática é necessário que haja um levantamento da realidade dos alunos conjuntamente buscando uma forma de inserir a alfabetização digital nas escolas; primeiramente é necessário que seja colocado a importância dos alunos estarem preparados para tal processo; segundo, de que forma a digitalização está presente no dia – a – dia do aluno; e buscar de cada uma um conceito pessoal alusivo ao assunto.
Como ferramentas para execução de tal processo temos: computador, reto projetor, TV..., sabemos que existe politicas para inclusão digital, porém na realidade ainda não chegou para todos. Atualmente as escolas reúnem seus alunos após aulas teóricas para aplicação do conhecimento adquirido em laboratórios de informática; uma alternativa para locais onde ainda não há tal aparato seria interação entre aula explicativa e aula prática através de TV e DVD ensinando passo – a – passo acesso ao computador e seus recursos.
Seria uma alternativa ou canal de aprendizagem acessível economicamente falando.

A Falta de Informações


A falta de acesso à informação prejudica e interfere no exercício da cidadania e consequentemente contribui para a formação de um quadro social onde essas pessoas, que se encontram a margem do grupo social, fiquem excluídas do processo de tomada de decisão visto que para isso é necessário está inserido num mundo de constantes mudanças e com grande excesso de informação circulando em vários tipos de mídia.

Porém para acompanhar as notícias citadas acima é preciso que tenhamos algum meio de informação: rádio, televisão,..., e internet. Há políticas públicas que são aplicadas através de programas de inclusão no mundo da informação através de tele centros, escolas públicas, biblioteca e ONG como AIPAC que em 25 de junho de 2006, levou, gratuitamente, cursos de informática e administração para jovens carentes das periferias de todo Brasil, conforme foi publicado no site http://www.jornaldamidia.com.br/noticias/2006/06/25/Brasil/ONG_leva_inclusao_digital_as_peri.shtml.

Apesar dessas excelentes iniciativas e programas, tais meios de acesso às mídias não está disponível a todos contrariando o artigo 19 da Declaração Universal de Direitos Humanos, que estabelecer passe livre a informação pública como um direito, conforme texto Informação para Todos no Brasil.

Por que isso acontece se o uso da internet no Brasil tem demonstrado níveis de grande relevância estando entre os cinco paises que mais buscam ou entram na dede? Seria a falta de regulamentação infraconstitucional do tema? Ou simplesmente a não aplicação de recursos públicos corretamente aliados as terias classificadas como privação social ou privação cultural?

Conforme trecho do texto O acesso à informação, como requisito para o exercício da cidadania (...) as disparidade de informações entre indivíduos que “sabem mais” e os que “sabem menos” provocam, geralmente, uma concentração de poder nas mãos dos primeiros”. Tais  fatos não estão  longes dos nossos olhos, é rotineiro a falta da participação de pais na escola, reivindicação de direitos quando mal tratados em instituições  sejam elas públicas ou privadas.

Sabemos também que ter um computador em casa, hoje, não é tão fácil com é retratado pela televisão, imagine só alguém com salário mínimo tendo que arcar com aluguel, alimentação e higiene. Procuram maquiar tal realidade acreditamos que tal pesquisa tenha levando em conta apenas o número de acessos sem relação direta com o número de acessos por habitante de forma individual ou por domicilio, vale lembra que com a disponibilizarão de internet em celulares esse quadro vem mudando.


Quanto à regulamentação infraconstitucional do tema seria necessária uma maior especificação ou mesmo fragmentação propondo regulamentação de leis de acesso à informação por tipo como lei de acesso a informação pública e lei de acesso à informação ambiental (...).

A última indagação levantada neste texto nos revela a impo tese mais adequada para os questionamentos levantados. Como percebemos e rotineiro vermos casos de corrupção com dinheiro público, dinheiro esse que em parte serviria para educação de cidadãos que sofrem muitas das vezes por questões históricas se colocarmos em evidência a privação social e cultural que sofreram ao longo de gerações.

Esperamos que a lei da ficha limpa realmente faça efeito e que venha reverter esse panorama onde quem sabe mais manipula quem sabe menos sendo que o tributo pago pelo que sabe menos sustenta essa hierarquia de poder onde quem paga não saber até mesmo do direito de conhecer que está sendo explorado e contribuído pela manutenção do sistema imobilidade social para muitos.

Ato de Ler



               O ato de saber ler e escrever faz parte do processo de formação do cidadão para viver em meio social. Cabe, mormente, a escola direciona-lo para que possa se comunicar verbalmente de modo claro, porém sempre tendo cautela para não fazer o aluno passar por uma completa aculturação, ou seja, perca de sua cultura em detrimento de outra, vindo talvez a menosprezar a fala dos seus pais e parentes que em muitos casos não obtiveram a mesma oportunidade de estudo.
              É no dia-a-dia que esse importante fato vai fazer a diferença principalmente para quem buscar conhecer seus direitos como membro desta sociedade ou mesmo procura expressar de jeito escrito tudo que pensa, sua opinião. Através disso saber onde pode entrar ou sair, a conhecer o principio da liberdade que tentam às vezes maquia-la para se tornar agradável ou propicia para interesses de poucos.
               Logo, nas salas de aula podemos trabalhar com relatos diários para que assim o discente possa elaborar sua comunicação escrita aplicando as regras gramaticais apresentadas pelo professor em sala de aula em determinado dia.