sábado, 27 de outubro de 2012

Ingestão de Laucena Leva Cavalo a Impotência



Ingestão de Laucena Leva Cavalo a Impotência 


Laucena
Sitio Sonho Meu

Laucena
Sitio Sonho Meu





A ingestão da laucena ( Leucaena leucocephala (Lam.) R. de Wit) pode ocasionar a perda do pelo do cavalo em virtude de uma substância contida na mesma denominada mimosina glicosídica. 

No Sitio Sonho Meu, localizada na cidade de Sebastião Laranjeiras - BA, próxima a Serra Geral, ouvimos relatos da proprietária, Srª Ilva Bonvin, que nos informou que além da queda do pelo causado pela ingestão da laucena o seu animal ficou impotente durante todo tempo em que ficou no espaço em que continha essa planta, porém ao retirá-lo da área acima o equino voltou ao normal. 

Pelos relatos, o animal procurava a égua, porém não havia ereção durante todo tempo em que esteve em contato com a laucena. 





Fonte: http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_leguminosas_tropicais_leucaena.htm

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Antropólogo Guilherme dos Santos Barbosa


Trecho extraído da matéria: " Em defesa de um grande rio que ainda corre livre", jornal UNICAMP relata um pouco sobre  Guilherme dos Santos Barbosa. http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2006/ju327pag12.html



Integrando a mesa, o antropólogo Guilherme dos Santos Barbosa convidou o público a visitar o Ribeira para tomar consciência da importância da luta dos quilombos. “Como dizia Luiz Gonzaga em uma de suas músicas, ‘tem que coisa que para o cristão ver, tem que andar a pé’. Nosso conhecimento se baseia em apertar teclas e o acelerador do carro. A participação virtual não resolve, é necessária a presença física”, pondera. Barbosa percorre o Brasil desde os anos 1960 estudando os quilombos e outros aspectos da cultura negra, como o candomblé e a capoeira. “O quilombo é uma página épica da história do Brasil”, declara. 
Ignorado por instituições como a USP quando anunciou a existência de quilombos, o professor Guilherme Barbosa acabou convidado a divulgar seu trabalho internacionalmente pela Universidade de Viena e hoje atua na Subcomissão de Direitos Humanos da ONU em Genebra. Influenciou diretamente o deputado Ulysses Guimarães, presidente da Assembléia Constituinte em 1987, para a inclusão do artigo 68 na Constituição, assegurando aos remanescentes das comunidades dos quilombos a propriedade das terras que ocupam. 
Por encomenda da Igreja Católica, Barbosa também produziu o primeiro dossiê sobre demarcação de terras de negros no Brasil, entre 1989 e 1991, justamente no Vale do Ribeira. Ele informa que a questão dos quilombos foi introduzida na ONU em 1993, repercutindo desde então em mais de 150 países. “Se a construção das barragens vem sendo sustada há 20 anos, isso não seria possível sem pressão das Nações Unidas. É preciso haver uma conjugação de forças nacionais e internacionais. Por isso convoco todos vocês a visitarem o Vale do Ribeira para conhecer os projetos do ISA [Instituto Socioambiental], nos quais acreditei e que abracei”. 


Guilherme dos Santos Barbosa, da ONU: convite para visitar o Ribeira (Foto:Antoninho Perri)


Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2006/ju327pag12.html

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Extração de Argila em Sebastião Laranjeiras

Ponto de extração de argila para industria da cerâmica em Sebastião Laranjeiras, matéria prima para fabricação de tijolos (blocos de barro furados) que são submetidos a uma temperatura de 700 C° a 1000 C° durante 36 horas, após esse processo ficam prontos para comercialização e utilização na construção civil em nossa cidade.
Altitude do local: 517 m, coordenadas S 14.54723°, O 42.95356°. A argila origina-se da desagregação de rochas feldspáticas, por ataque químico (por exemplo pelo ácido carbônico) ou físico (erosão, vulcanismo), que produz a fragmentação em partículas muito pequenas.















Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Argila

Processo de transformação da argila em rocha sedimentar

Rochas formadas pela deposição ou compactação da argila em Sebastião Laranjeiras, saída para Palmas de Monte Alto. Num processo inverso, de litificação, a argila pode se transformar em rocha sedimentar se um depósito de argila for desidratado e submetido a compactação (normalmente pela pressão de camadas superiores), dá origem a rochas clásticas mais finas (lutitos ou pelitos) cujos exemplos podemos citar: os folhelhos, que se apresentam em estratificados, e os argilitos, que possuem pouca ou nenhuma estratificação.





    
Transformação da Argila em Rocha.

Fragmentos de Argila Transformados em Rochas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Argila

                                 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Construção de Maquete Urbana


Laboratório Virtual de Geografia
Construção de Maquete Urbana

Início da Maquete
                         Realizamos este trabalho com escopo de representar parte da área urbana da cidade de Sebastião Laranjeiras/BA, em três dimensões. Utilizamos de forma predominante materiais recicláveis como isopor, caixa de fósforos, palitos de fósforos, garrafa pete, papelão e pedaços de cartolina recolhidos de uma escola.
                         Na maquete elaborada podemos verificar a existência de elementos naturais como as árvores e jardins. Quanto aos elementos urbanos temos: casas, creche, SAMU, Prefeitura Municipal, ETA (Estação de Tratamento de Água) e ruas.
                          Temos  acima a descrição de uma paisagem totalmente modificada pelo homem para o seu bem estar, paisagem secundária.
                           Durante a execução desse trabalho tivemos dificuldade quanto a utilização da escala cartográfica a ser aplicada. Outro percalce foi visão aérea da cidade visto que o mapa urbano da mesma não consta no http://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&tab=wl, de forma precisa,porém como a cidade é pequena pudemos fazer uma dedução dos pontos de referência para localização dos nossos elementos representados sem prejuízos a representação real.
                            Houve dificuldade também para a confecção das peças em virtude da falta de prática. Inicialmente pensamos em representar a vegetação somente com papel de seda, depois surgiu a ideia de representarmos as árvores com isopor nas duas extremidades ligados por palitos de fosforo.
                          Utilizamos duas tintas guache em nosso trabalho e fita adesiva.
                          Abaixo temos a fotografia final da nossa maquete urbana, foram dois dias de trabalho.







Legenda:                         Vegetação Urbana.
                                        Edificações Urbanas.
                                        Terreno Urbano Não Edificado.
                                        Logradouros Urbanos. (ruas)

Escala aproximada em cm      1 : 250.

domingo, 21 de outubro de 2012

Serra Geral em Sebastião Laranjeiras/BA (Relevo de Cuesta).


Serra Geral em Sebastião Laranjeiras/BA
( Relevo de Cuesta )



A Serra Geral é um acidente geográfico localizado no interior da Bahia, uma formação que data do Cretáceo Inferior, estendendo-se no sentido norte-sul.
Sua formação se deve ao derrame de lavas sobre a superfície, chamado derrame de trapp.
Este derrame de deu por meio de fraturas observado em alguns locais pelos Sills ou Diques de Diabásio. Por conta de sua origem basáltica, o solo dessas regiões, em geral são muito escuros e muito férteis.
A formação Serra Geral é composta por rochas vulcânicas básicas (basaltos) e intermediárias (riodacitos) apresentando intercalações de arenitos finos.
Do prolongamento do sistema do Espinhaço as pesquisas minerológicas concluíram pela existência de extensa jazida ferrífera, cuja exploração econômica veio a dar-se a partir de 2007. Além do ferro, a região produz mármores, granitos diversos, pedra-giz (Brumado), ametistas e urânio, sendo a mina situada em Caetité a principal na produção deste mineral, no Brasil.


                                                  Serra Geral  Sebastião Laranjeiras/BA
                                                       Foto: Marcelo de Sousa Santos

A Serra Geral configura-se como se fosse um elemento de ligação entre a Chapada Diamantina e a Serra do Espinhaço, o que daria as três a provável origem orográfica comum, formando uma mesma cordilheira na origem remota.

                                                 Serra Geral Sebastião Laranjeiras/BA
                                                     Foto: Marcelo de Sousa Santos

A região da Serra Geral encontra-se um verdadeiro complexo de nascentes e cachoeiras jamais visto em outras regiões do Nordeste; são mais de 70 nascentes, dando origem a vários rios. Mais de 25 cachoeiras também já foram catalogadas, algumas possuem mais de 80 metros de queda d'água.

                                                 Serra Geral Sebastião Laranjeiras/BA
                                                       Foto: Marcelo de Sousa Santos


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_Geral_(Bahia)

Erosão e Transformação do Arenito em Sebastião Laranjeiras/BA

Erosão, agentes externos ou exógenos. Temos ai uma fotografia de relevo próximo ao lajedo onde podemos notar a transformação de rochas sedimentares ( incompetentes) do tipo clástica mais precisamente arenito, que após a ação de agentes exógenos como vento, chuva e retenção de calor solar, formam grãos de areia “grossa” muito utilizada na construção civil em Sebastião Laranjeiras. Acredita-se que seja mais resistente que as demais, porém isso depende da quantidade de argila misturada a mesma. O ideal é que o material seja levado a analise para que possa passar por um teste de resistência, verificando assim sua qualidade.





Foto: Erosão, agentes externos ou exógenos.  Temos ai uma fotografia de relevo próximo ao lajedo onde podemos notar a transformação de rochas sedimentares ( incompetentes) do tipo clástica mais precisamente arenito, que após a ação de agentes exógenos com vento, chuva e retenção de calor solar, formam grãos de areia “grossa” muito utilizada na construção civil em Sebastião Laranjeiras. Acredita-se que seja mais resistente que as demais, porém isso depende da quantidade de argila misturada a mesma. O ideal é que o material seja levado a analise para que possa passar por um teste de resistência, verificando assim sua qualidade.





Imagem processo de erosão

Foto: Marcelo de Sousa Santos










Foto: Erosão, agentes externos ou exógenos.  Temos ai uma fotografia de relevo próximo ao lajedo onde podemos notar a transformação de rochas sedimentares ( incompetentes) do tipo clástica mais precisamente arenito, que após a ação de agentes exógenos como vento, chuva e retenção de calor solar, formam grãos de areia “grossa” muito utilizada na construção civil em Sebastião Laranjeiras. Acredita-se que seja mais resistente que as demais, porém isso depende da quantidade de argila misturada a mesma. O ideal é que o material seja levado a analise para que possa passar por um teste de resistência, verificando assim sua qualidade.


Imagem processo de erosão


Por Marcelo de Sousa Santos



sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Violência nas escolas


O índice de violência tem crescido no Brasil e no mundo, e a escola onde deveria ser um lugar de aprendizagem tanto moral quanto social e de amizades, infelizmente tem se tornado palco de tragédias.
São noticiados frequentemente casos de violência nas escolas: são brigas entres os alunos, e com professores. Inúmeros são os fatores que tem levado a esses incidentes. O Bullying, uma das principais causas, desencadeia no jovem um trauma psicológico que o leva a abandonar a escola e até a cometer crimes.
Como se não bastasse, o acesso a armas de fogo vem se tornando fácil. As mídias influenciam direta ou indiretamente os casos de violência, são crianças assistindo a programações não recomendadas para sua faixa etária, são vídeos games e jogos de computadores que estimulam a violência, sinais estes que às vezes passam despercebidos pelos pais.
Em suma, é preciso que a sociedade esteja com os olhos voltados para o comportamento dessas crianças e que sejam adotadas medidas sócio educativas para a recuperação daqueles que cometeram infrações.

Por: Marta N. Rocha Santos
Graduando em Letras pela UNIMES

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Aquecimento Global - Opinião de Aziz Nacib Ab´Sáber

Aquecimento Global - Opinião de Aziz Nacib Ab´Sáber
Entrevista concedida para a revista National Geographics, de setembro de 2007.

Opinião divergente

POR DANTE GRECCO FOTO DE BOB WOLFENSON

Desde que o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) divulgou seu terceiro relatório, em mato, as discussões sobre o aquec imento  global pegam fogo. Alguns cientistas afirmaram que o painel da ONU foi cauteloso demais -  futuro do planeta pode ser ainda mais sombrio. Outros discordam dessas conclusões e advogam contra o exagero e o alarmismo. Neste time joga o geógrafo brasileiro Aziz Nacib Ab’Sáber. “É claro que não nego o aquecimento global? Mas há muito desconhecimento sobre como suas consequências podem afetar o Brasil’; adverte ele. Formado em geografia pela USP em 1944, especialista em geomorfologia e considerado um dos mais importantes um ambientalistas do pais, o professor Azia conhece como poucos a paisagern natural do Brasil e sues relações caiu o clima. Às vésperas de completar 83 anos, tem cerca de 300 artigos publicados, escreveu oito livros, deu aulas emi várics universidades e, entre outros cargos na academxa, foi presidente executivo da Sociedade Brasileira parta o Progresso da Ciéncia (SBPC) entre 1994 e 1995. Mesmo aposentado, todas as noites comparece ao Instituto de Estudos Avançados da USP onde é professor honorário, e vibra como um pesquisador iniciante ao mostrar mapas e imagens do Nordeste feitas por satélite.

Por que o senhor afirma que o aquecimento global não destruirá a Amazônia nem a mata Atlântica?
Houve muito alarmismo nessa questão. Embora algumas afirmações tenham sido feitas por bons cientistas, muitas conclusões foram divulgadas de forma equivocada. Logo me irritou a afirmação de que a Amazônia desaparecerá e o cerrado tomara conta de tudo. Como há décadas estudo o problema das flutuações climáticas e o jogo do posicionamento parcial dos grandes domínios geográficos brasileiros, senti-me ofendido culturalmente. Não havia ciéncia na afirmação.

Sua teoria envolve uma mudança fundamental nas correntes marítimas, certo?
Em nosso litoral existe a chamada corrente tropical sul- brasileira. É uma corrente de águas quentes que desce desde o Nordeste oriental até o sudeste de Santa Catarina. Essa corrente tem um contrafluxo representado pela corrente das Malvinas, ou Falklands, que vem da Argentina, é composta de águias muito frias e segue quase até o Rio Grande do Sumi, Uma das consequencias do aquecimento global é que essa correntetropical sul-brasileira ficará mais larga, ocupará uma área mais afastada da costa e irá avançar mais para o sul do Brasil sobre a corrente fria. Portanto, essa corrente quente levará mais calor para as regiões localizadas entre a Argentina, o Uruguai e o Rio Grande do Sul, que hoje vivem um conflito entre águas frias e quentes. Com essa massa de água quente que chegará, a evaporação sera mais intensa. Podemos deduzir que vai haver maior penetração de umidade no continente.

O que isso significará?
Com maior umidade, choverá mais. Por isso, nesse caso o aquecimento global maior representara um aspecto negativo do ponto de vista da climatologia da fachada atlântica do Brasil. Portanto, não se pode dizer que a mata Atlântica será atingida por ele. Ao contrário. A tendência é que tanto a mata Atlántica como a Amazônia cresçam, e não que sejam reduzidas. Isso já aconteceu a antigamente, num período entre 6 mil e 5 mil anos atrás chamado de optimínum climático. Naquela época também houve um aquecimento do planeta, mas foi natural, e não causado pelo acúmulo dos gases na atmosfera, como hoje.

O que houve naquela época?
Entre 20 mil e 12 mil anos atrás, o planeta passou por um periodo de glaciação. Devido ao congelamento de águas marinhas nos polos Norte e Sul, o nivel dos oceanos era cerca de 90 metros mais baixo do que o registrado hoje. Depois disso, por volta de 11 mil anos atrás, houve um período de transição entre um clima frio e um mais ameno e ocorreu um ligeiro aquecimento da Terra. O frio intenso deu lugar a uni clima miais tropical, como ocorria antes da glaciação. Com isso, as grandes manchas floresta, que haviam ficado distantes umas das outras naquele clima frio e seco, cresceram e se emendaram. A esse processo, que aconteceui principalmente da costa brasileira, eu dei o nome de retropicalização.

E o que aconteceu depois?
O planeta cointinuou a esquentar, embora houvesse variações de temperatura para ciima ou para baixo. Com isso, boa parte do gelo que estava concentrado nas regiões polares se derreteu. O auge desse aquecimento se deu entre 5 mil e 6 mil atrás, no optimum climático.
O aquecimento foi tal que o nível dos oceanos se elevou cerca de 2,90 metros acima do registrado hoje. Em minha interpretação, quando o mar subiu em consequência daquele aquecimento do planeta, ele trouxe mais umidade para dentro do contiiuente. Houve nuais chuvas, o que favoreceu a continuidade das florestas. O optimum e uma fase da história climática do mundo que vários cientistas e o próprio IPCC não consideraram. Como naquele periódo nem a mata Atlântica nem a Amazónia desapareceram do mapa, não é certo dizer que até 2100 a Amazónia vai virar cerrado. O problema não é o que acontecerá daqui a 90 anos, e sim o que ocorre hoje.

Por quê?
A região amazônica tem 4 milhões dc quilometros quadra dos e. em menos de 25 anos, perdeu 500 mil quilômetros quadrados e florestas. Isso significa que uma área equivalente a duas vezes o estado de São Paulo já foi destruida. É muita coisa. Ou seja, hoje a Amazónia está tendo problemas de savanização devido á ação antrópica. Ocorrem desmatamentos ao longo das rodovias, dentro das selvas e junto das chamadas espinhelas de peixe, nome que os amazônidas dão aos imensos quarteirões ocupado por especuladores, os quais se mudaram de lá e venderam pedaços da mata a pessoas de muito longe que imaginaram ter urma fazendinha na região. Depois, essas pessoas liberaram as terras para os madeireiros, que arrasaram com tudo.

O senhor tem alguma outra divergência em relação ao que foi divulgado sobre o aquecimento global?
Sim. Uma coisa é o aquecimento global, outra é sua continuidade ou não ao longo dos anos. Os cientistas dizem que vai ser sempre assim. O planeta ficará cada vez mais quente. Com isso, o calor provocará mais derretimento de geleiras, o  que aumentará ainda mais o nivel do mar. E assim sucessivamente. Esse raciocínio é muito simplista. Não temos como saber nos próximos anos como o mar vai subir.  Portanto, também não temos como avaliar quanto ele irá se elevar daqui a 100 ou 200 anos. Nesse periodo os continentes podem até abaixar mais e as águas do mar, inundar zonas costeiras bem maiores. Ou o contrário. Eles podem subir, como ocorreu depois do Plioceno. E com isso o mar irá recuar drasticamente, eu fiz os cálculos para 10, 50 e 100 anos. E depois parei. Ainda há a questão das diferenças entre as marés baixa e alta. Na costa do Maranhão, por exemplo, essa diferença é de 8 metros. Tudo isso não foi considerado.

Mas não se pode negar que uma das piores conseqüências do aquecimento global será o aumento do nível das águas do mar?
A ascensão do nível das águas dos oceanos provocada pelo derretimento das geleiras polares e das glaciaress das altas montanhas vai criar graves problemas na Zona costeira do Brasil. São 8 mil quilômetros de litoral. A água deverá invadir diversas cidades litoráneas, como Santos, Rio de Janeiro e Recife entre outras, criando mini-Venezas. Será preciso fazer pontes e diques na frente das praias e nas margens dos rios. A água vai também tomar conta das barras dos rios e alagar planícies rasas e manguezais, com prejuízos ambientais e econômicos.

O que o senhor sugere, diante do problema atual?
Disso tudo eu tirei uma conclusão. Primeiro, é preciso reduzir a emissão de gases particulados na atmosfera para mitigar o efeito estufa. Que fique bem claro que eu não discuto o aquecimento global. Depois, devem-se acompanhar os fatos ao longo de um certo espaço de tempo para avaliar todas as variações. A seguir, é fundamental um bom planejamento para evitar maiores conseqüências sobre as regiões costeiras, que serão as áreas mais atingidas. O extremo sul do Brasil, por exemplo, vai ser pouco afetado, já que, com a suspensao das águas, deve acontecer o que ocorreu durante o optimum climático. A corrente maritima quente irá descer mais para o sul, levando maior umidade e, conseqüentemente, mais chuva para o interior do território.

Em junho, iniciaram-se as obras da transposição das aguas do rio São Francisco. em Cabrobó. em Pernambuco, O senhor crê que ela vai matar a sede da população do Nordeste seco?
Fala-se que essa obra beneficiará cerca de 12 milhões de pessoas. Não acredito. Ela vai beneficiar principalniente os pecuaristas. O mais triste é que os donos das fazendas nem moram lá, mas sim em capitais como Fortaleza e Recife. A região do São Francisco é muito complexa. No Nordeste chove muito no verão e pouco no Inverno, embora digam o contrário. É evidente que o Nordeste seco vai precisar de mais água quando o no São Francisco, que passa em grande parte pelo cerrado de Minas Gerais e da Bahia, estiver mais baixo. Será justamente nessa época que o rio precisará jogar mais água para os eixos norte e leste que serão construidos até ela cair no açude de Orós. Aí surge um problema. As águas do São Francisco são poluidas e vão se  encontar com águas salínizadas do próprio açude. Ou seja, nessa época será preciso fazer uma transposição de águas maior do que a planejada.

Como assim?
Quem é a favor da transposição diz que o rio vai perder apenas 1,4% de suas águas após o término das obras. Mas é claro que no futuro essa porcentagem deve aumentar. Ou seja, serão transferidas mais águas do rio para os futuros eixos que vão ser construídos. Outro problema será manter as usinas hidrelétricas de Paulo Afonso, ltaparica e Xingó funcionando. Então, a época em quee o rio receberá menos água vai ser a mesma em que ele deverá enviar águas para além da chapada do Araripe. Isso é uni contra-senso, pois, quando estivesse chovendo lá, não seria preciso enviar água para a mesma região.

Quais são os impactos ambientais que a transposição pode causar? 
Talvez o principal seja a poluição das águas. Vários afluentes do São Francisco vêm de Belo Horizonte, uma das maiores cidades do Brasil, e passam pela região industrial sidero-metalúrgica. Um deles é o rio das Velhas, por exemplo. O São Francisco tem 2 170 quilómetros de extensão. Imagine a poluição que ele cartega nessa distáncia. Técnicos disseram que iam revitalizá-lo antes de fazer a transposição. Outro erro, pois não se pensou naqueles que têm só as margens do rio para plantar, como na zona semiárida das cidades de IIbotirama, Barra e Xique-Xique, na Bahia. Com a revitalizaçãoo, eles perderão esses espaços.

Qual á a sua opinião sobre a afirmação do presidente Lula, em maio, de que os usineiros de cana são “uns heróis”?
Heróis são os cortadores de cana, que levam uma vida quase de escravo, e não os donos da terra. Por que o presidente Bush veio a São Paulo e não foi a Brasília? Porque os Estados Unidos sabem que o interior de São Paulo sempre teve culturas agronômicas importantes, hoje controla as maiores plantações de cana-de-açúcar do Brasil e que o etanol de cana vem sendo usado nos carros como combustível. Eles não têm esse know-how. Na verdade, os Estados Unidos precisavam incentivar o Brasil a ampliar sua área canavieira para poder vender mais tarde. Quem vai controlar o preço depois? Eles, é claro.

O que pode acontecer em termos ambientais se o governo incentivar a produção de cana para depois produzir etanol?
É simples. Se o governo facilitar; a cana-de-açúcar será o mais novo produto a tentar se estabelecer na Amazônia. Sempre que se deseja ampliar as fronteiras agrícolas do pais se fala na Amazônia. E como se lá houvesse um solo polivalente. Se o preço do etanol subir; vão tentar fazer novas penetrações na floresta. Além da agropecuária, dos madeireiros, dos loteadores e dos plantadores de soja, a Amazônia também poderá ter daqui a algum tempo os cultivadores de cana. Será que ela resiste?

Fonte: http://opiniaosocialista.wordpress.com/textos-fundamentais/aquecimento-global-opiniao-de-aziz-nacib-ab%C2%B4saber/ Acessado em 15/05/08

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Observações disciplina climatologia em Sebastião Laranjeiras(atividade II)


Marcelo de Sousa Santos
Sebastião Laranjeiras-BA
Horário das observações: 13h 00, de 28/09 a 04/10/2012.

1º Dia: 28/09.
Temperatura: agradável.
Vento: presente.
Cobertura de Nuvens:1/4.
Chuva: ausente.
2º Dia: 29/09.
Temperatura: agradável.
Vento: presente.
Cobertura de Nuvens: 2/4
Chuva: ausente.
 3º Dia: 30/09.
Temperatura: agradável.
Vento: calmaria.
Cobertura de Nuvens: 1/4.
Chuva: ausente.
4º Dia: 01/10.
Temperatura: agradável.
Vento: presente.
Cobertura de Nuvens: 0
Chuva: ausente.
 5º Dia: 02/10
Temperatura: agradável.
Vento: presente.
Cobertura de Nuvens: 3/4.
Chuva: ausente.
6º Dia:03/10
Temperatura: agradável.
Vento: presente.
Cobertura de Nuvens:0
Chuva: ausente.
7º Dia: 04/10
Temperatura: agradável.
Vento: presente
Cobertura de Nuvens: 0
Chuva: ausente.

Acima temos o resultado de observações realizadas durante 7 dias compreendidas entres os dias 28/09 e 04/10. Em relação ao tópico temperatura predominou como agradável; o vento se manteve presente exceto no dia 30/09, onde presenciamos calmaria; quanto a cobertura de nuvens tivemos por 3 dias a não presença de nuvens no seu de Sebastião Laranjeiras; e por último tivemos durante os 7 períodos a ausência de chuva.
Características locais: Sebastião Laranjeiras está localizada  na micro-região da Serra Geral da Bahia,  altitude de 544 m, clima  é do tipo seco sub-úmido, apresenta uma temperatura média anual de 22°C, a precipitação anual é de 700/900mm, tem sua extensão em área em torno de 1.854 km².
O local da analise está localizado em posição de baixo relevo, próximo a Serra citada no parágrafo anterior, há vegetação em abundância a uma distância 3km, do ponto de observação.
Notamos que experiências como essa podem ser introduzidas na sala de aula visando que os alunos conheçam melhor as características climáticas da sua cidade colocando em prática os conhecimento adquiridos na escola.
Gostaríamos ainda de acrescentar a essa experiência a construção de um pluviômetro que pode ser confeccionado em sala de aula usando apenas duas garradas pet, um régua, uma pequena mangueira para fazer a transferência do liquido entre recipientes para a calibragem do nosso aparelho e uma base de madeira com dois pedaços de arrame para fixação do pluviômetro caseiro em uma área aberta para coleta de dados. Confiram o passo-a-passo no seguinte link:
http://www.youtube.com/watch?v=OWMDE2yImQQ(Record Rural - No quadro Como eu faço, aprenda a fazer um pluviômetro).