No último dia do ano nos braços da amada,
Presença de pessoas queridas,
Mais uma partida de futebol com amigos,
Bola nas mãos, abraço.
Depois ao chão já sem vida,
E todos a se perguntarem -- O QUE HOUVE?
O gol não terá mais suas mãos para defendê-lo,
Sua amada não o terá nos abraços.
Sua consciência se vai,
Seu corpo se desagrupa,
Farás parte agora de um novo ser.
Sua matéria estará sempre entre nós,
Seu eu em nós, nossas mentes,
Saudações merecidas na despedida.
Marcelo de Sousa Santos
Reflexões
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
A morte
Quando colocaremos o ponto final?
A morte não deve ser vista como vilã,
É um presente dado ao ser cansado,
Àquele que já não tem o que conquistar.
E quando chega em idade produtiva?
Dentre todas as realizações,
Sabemos que ela é a única certeza,
Por isso tentamos retardá-la.
Cada dia a menos, nossa morte,
Mais nos aproximamos da extremidade,
O último suspiro, o último olhar.
Sem nossos sentidos não a encontraremos,
Nunca saberemos responder como é morrer,
Exceto aquele que nos assiste.
A morte não deve ser vista como vilã,
É um presente dado ao ser cansado,
Àquele que já não tem o que conquistar.
E quando chega em idade produtiva?
Dentre todas as realizações,
Sabemos que ela é a única certeza,
Por isso tentamos retardá-la.
Cada dia a menos, nossa morte,
Mais nos aproximamos da extremidade,
O último suspiro, o último olhar.
Sem nossos sentidos não a encontraremos,
Nunca saberemos responder como é morrer,
Exceto aquele que nos assiste.
sábado, 29 de dezembro de 2018
Um beija-flor
Um beijar-flor fez um ninho,
Teve dois filhinhos,
Tudo no seu ninho,
Com muito amor e carinho.
Alimentou-os até ganhar asas,
Para voar, cantar, a vida tocar,
Andar pelas flores, beijar,
Dar vida a novas vidas.
A mamãe não teve sorte,
Entrou em uma casa e não saiu,
Apenas seu corpo regressou.
Mas sua missão foi honrada,
Fez seu ninho com linho,
E cuidou muito bem dos seus filhinhos.
Teve dois filhinhos,
Tudo no seu ninho,
Com muito amor e carinho.
Alimentou-os até ganhar asas,
Para voar, cantar, a vida tocar,
Andar pelas flores, beijar,
Dar vida a novas vidas.
A mamãe não teve sorte,
Entrou em uma casa e não saiu,
Apenas seu corpo regressou.
Mas sua missão foi honrada,
Fez seu ninho com linho,
E cuidou muito bem dos seus filhinhos.
Nuvens
Do sofá vejo muitas nuvens no céu,
Elas são brancas como papel,
Agora com uma forma,
Depois nova imagem.
Oh nuvem quem segura teu pincel?
A cada instante que olha para ti a vejo diferente,
Um novo rosto, um animal, uma mulher, um casal,
Queria ter tempo para apreciá-la mais.
Sei que por trás de ti está o azul,
Que logo aparecerá,
Enquanto isso, pinte mais para mim.
Surpreenda-me com aquilo que nunca vi,
Force minha mente a compreender-te,
Ver aquilo que nunca vi.
Elas são brancas como papel,
Agora com uma forma,
Depois nova imagem.
Oh nuvem quem segura teu pincel?
A cada instante que olha para ti a vejo diferente,
Um novo rosto, um animal, uma mulher, um casal,
Queria ter tempo para apreciá-la mais.
Sei que por trás de ti está o azul,
Que logo aparecerá,
Enquanto isso, pinte mais para mim.
Surpreenda-me com aquilo que nunca vi,
Force minha mente a compreender-te,
Ver aquilo que nunca vi.
Uma Fotografia
Tudo que tenho cabe em uma fotografia,
Três formas no mesmo espaço, alegria,
Talento de Deus posso ver todo dia,
Tristeza não mora em mim, sim harmonia.
Ao fundo da imagem céu azul sorridente,
Andando estão as nuvens, eu contente,
Amor construído, esmerado, permanente,
A vida caminha a passos lentos, atente.
Penso em ser rico, mas sou,
Por muitas vezes ela orou,
Pela nossa saúde ficou.
O amanhã não me importa,
Olho apenas a carta,
O dia de mesa farta.
Três formas no mesmo espaço, alegria,
Talento de Deus posso ver todo dia,
Tristeza não mora em mim, sim harmonia.
Ao fundo da imagem céu azul sorridente,
Andando estão as nuvens, eu contente,
Amor construído, esmerado, permanente,
A vida caminha a passos lentos, atente.
Penso em ser rico, mas sou,
Por muitas vezes ela orou,
Pela nossa saúde ficou.
O amanhã não me importa,
Olho apenas a carta,
O dia de mesa farta.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Quadro da Vida
Nascemos, obra prima da natureza,
Para alguns com caminho traçado,
Para mim uma tela em branco,
A ser preenchida por nós.
Quem dará apreço a tua tela?
Que sejas tu também curador,
Talvez nova pintura hás de fazer,
Quando te perderes nas pinceladas.
Um novo quadro há desabrochar,
Cores suaves, agradáveis, no ar,
E nos últimos rabiscos a plenitude.
Pintores da vida samos,
Cada um à sua maneira,
Com o pigmento disponível.
Para alguns com caminho traçado,
Para mim uma tela em branco,
A ser preenchida por nós.
Quem dará apreço a tua tela?
Que sejas tu também curador,
Talvez nova pintura hás de fazer,
Quando te perderes nas pinceladas.
Um novo quadro há desabrochar,
Cores suaves, agradáveis, no ar,
E nos últimos rabiscos a plenitude.
Pintores da vida samos,
Cada um à sua maneira,
Com o pigmento disponível.
domingo, 16 de dezembro de 2018
Deus
Mesmo que eu tente não compreendo Deus,
Também sei que não é para sê-lo,
Há conceitos prontos,
Aos quais temos livre arbítrio na escolha.
O que fazer quando não cabem em nós?
É difícil para o ser racional negar a si mesmo,
Creio que se o faz não resistirá por muito,
Partem para uma construção de Deus.
Para confortar seu espirito na caminhada,
Justificar para si o que acha ser justificável,
Nos trilhos da ética,
Estaria o homem dando consciência a Deus?
......................................................................,
Talvez perde-se-ria à procura de Deus.
Também sei que não é para sê-lo,
Há conceitos prontos,
Aos quais temos livre arbítrio na escolha.
O que fazer quando não cabem em nós?
É difícil para o ser racional negar a si mesmo,
Creio que se o faz não resistirá por muito,
Partem para uma construção de Deus.
Para confortar seu espirito na caminhada,
Justificar para si o que acha ser justificável,
Nos trilhos da ética,
Estaria o homem dando consciência a Deus?
......................................................................,
Talvez perde-se-ria à procura de Deus.
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