quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A quem serve a transposição do São Francisco?

A quem serve a transposição do São Francisco?,

24-02-2005
A quem serve a transposição do São Francisco?, artigo de Aziz Ab’Saber Aziz apresentou este texto no debate na ‘Folha de SP’ sobre a transposição do Rio São Francisco, em que se manifestou contrário à obra Aziz Ab'Sáber é geógrafo, professor-emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, professor convidado do Instituto de Estudos Avançados da USP, ex-presidente e presidente de honra da SBPC. Artigo publicado pela ‘Folha de SP’:

É compreensível que em um país de dimensões tão grandiosas, no contexto da tropicalidade, surjam muitas idéias e propostas incompletas para atenuar ou procurar resolver problemas de regiões críticas.
Entretanto, é impossível tolerar propostas demagógicas de pseudotécnicos não preparados para prever os múltiplos impactos sociais, econômicos e ecológicos de projetos teimosamente enfatizados.
Tem faltado a eventuais membros do primeiro escalão dos governos qualquer compromisso com planificação metódica e integrativa, baseada em bons conhecimentos sobre o mundo real de uma sociedade prenhe de desigualdades.
Nesse sentido, bons projetos são todos aqueles que possam atender às expectativas de todas as classes sociais regionais, de modo equilibrado e justo, longe de favorecer apenas alguns especuladores contumazes. Pessoalmente, estou cansado de ouvir propostas ocasionais, mal pensadas, dirigidas a altas lideranças governamentais.
Nas discussões que ora se travam sobre a questão da transposição de águas do São Francisco para o setor norte do Nordeste Seco, existem alguns argumentos tão fantasiosos e mentirosos que merecem ser corrigidos em primeiro lugar.
Referimo-nos ao fato de que a transposição das águas resolveria os grandes problemas sociais existentes na região semi-árida do Brasil. Trata-se de um argumento completamente infeliz lançado por alguém que sabe de antemão que os brasileiros extra-nordestinos desconhecem a realidade dos espaços físicos, sociais, ecológicos e políticos do grande Nordeste do país, onde se encontra a região semi-árida mais povoada do mundo.
O Nordeste Seco, delimitado pelo espaço até onde se estendem as caatingas e os rios intermitentes, sazonários e exoreicos (que chegam ao mar), abrange um espaço fisiográfico socioambiental da ordem de 750.000 quilômetros quadrados, enquanto a área que pretensamente receberá grandes benefícios abrange dois projetos lineares que somam apenas alguns milhares de quilômetros nas bacias do rio Jaguaribe (Ceará) e Piranhas/Açu, no Rio Grande do Norte.
Portanto, dizer que o projeto de transposição de águas do São Francisco para além Araripe vai resolver problemas do espaço total do semi-árido brasileiro não passa de uma distorção falaciosa.
Um problema essencial na discussão das questões envolvidas no projeto de transposição de águas do São Francisco para os rios do Ceará e Rio Grande do Norte diz respeito ao equilíbrio que deveria ser mantido entre as águas que seriam obrigatórias para as importantíssimas hidrelétricas já implantadas no médio/baixo vale do rio -Paulo Afonso, Itaparica, Xingó.
Devendo ser registrado que as barragens ali implantadas são fatos pontuais, mas a energia ali produzida, e transmitida para todo o Nordeste, constitui um tipo de planejamento da mais alta relevância para o espaço total da região.
De forma que o novo projeto não pode, em hipótese alguma, prejudicar o mais antigo, que reconhecidamente é de uma importância areolar. Mas parece que ninguém no Brasil se preocupa em saber nada de planejamentos pontuais, lineares e areolares. Nem tampouco em saber quanto o projeto de interesse macrorregional vai interessar para os projetos lineares em pauta.
Segue-se na ordem dos tratamentos exigidos pela idéia de transpor águas do São Francisco para além Araripe a questão essencial a ser feita para políticos, técnicos acoplados e demagogos: a quem vai servir a transposição das águas? Uma interrogação indispensável em qualquer projeto que envolve grandes recursos, sensibilidade social e honestas aplicações dos métodos disponíveis para previsão de impactos.
Os ‘vazanteiros’ que fazem horticultura no leito dos rios que ‘cortam’ -que perdem fluxo durante o ano- serão os primeiros a ser totalmente prejudicados. Mas os técnicos insensíveis dirão com enfado: ‘A cultura de vazante já era’.
Sem ao menos dar qualquer prioridade para a realocação dos heróis que abastecem as feiras dos sertões. A eles se deve conceder a prioridade maior em relação aos espaços irrigáveis que viessem a ser identificados e implantados.
De imediato, porém, serão os fazendeiros pecuaristas da beira alta e colinas sertanejas que terão água disponível para o gado, nos cinco ou seis meses que os rios da região não correm. É possível termos água disponível para o gado e continuarmos com pouca água para o homem habitante do sertão.
Nesse sentido, os maiores beneficiários serão os proprietários de terra, residentes longe, em apartamentos luxuosos em grandes centros urbanos.
Sobre a viabilidade ambiental pouca coisa se pode adiantar, a não ser a falta de conhecimentos sobre a dinâmica climática e a periodicidade do rio que vai perder água e dos rios intermitentes-sazonários que vão receber filetes das águas transpostas.
Um projeto inteligente e viável sobre transposição de águas, captação e utilização de águas da estação chuvosa e multiplicação de poços ou cisternas tem que envolver obrigatoriamente conhecimento sobre a dinâmica climática regional do Nordeste.
No caso de projetos de transposição de águas, há de ter consciência que o período de maior necessidade será aquele que os rios sertanejos intermitentes perdem correnteza por cinco a sete meses. Trata-se porém do mesmo período que o rio São Francisco torna-se menos volumoso e mais esquálido. Entretanto, é nesta época do ano que haverá maior necessidade de reservas do mesmo para hidrelétricas regionais. Trata-se de um impasse paradoxal, do qual, até agora, não se falou.
Por outro lado, se esta água tiver que ser elevada ao chegar a região final de seu uso, para desde um ponto mais alto descer e promover alguma irrigação por gravidade, o processo todo aumentará ainda mais a demanda regional por energia.
E, ainda noutra direção, como se evitará uma grande evaporação desta água que atravessará o domínio da caatinga, onde o índice de evaporação é o maior de todos? Eis outro ponto obscuro, não tratado pelos arautos da transposição.
A afoiteza com que se está pressionando o governo para se conceder grandes verbas para início das obras de transposição das águas do São Francisco terá conseqüências imediatas para os especuladores de todos os naipes.
Existindo dinheiro - em uma época de escassez generalizada para projetos necessários e de valor certo -, todos julgam que deve ser democrática a oferta de serviços, se possível bem rentosos. Será assim, repetindo fatos do passado, que acontecerá a disputa pelos R$ 2 bilhões pretendidos para o começo das obras.
O risco final é que, atravessando acidentes geográficos consideráveis, como a elevação da escarpa sul da chapada do Araripe -com grande gasto de energia!-, a transposição acabe por significar apenas um canal tímido de água, de duvidosa validade econômica e interesse social, de grande custo, e que acabaria, sobretudo, por movimentar o mercado especulativo, da terra e da política. No fim, tudo apareceria como o movimento geral de transformar todo o espaço em mercadoria.
(Folha de SP, 20/2)


Disponível em: http://www.brasilcidadao.org.br/noticias/textos.asp?id=85

domingo, 29 de setembro de 2013

Relação de altitudes Sebastião Laranjeiras e demais cidades da região.

Em Sebastião Laranjeiras ouvi vários questionamentos quanto ao por que desta cidade marcar altas temperaturas, principalmente entre os meses de agosto e setembro. Ela está localizada na Região Nordeste do Brasil, e no Sertão Nordestino  considerando a fragmentação desta regional em sub regiões: Meio Norte, Sertão, Agreste e Zona da Mata, cada uma com suas características específicas quanto à altitude, pressão atmosférica, relevo, vegetação, ventos e pluviosidade.

A altitude é um dos fatores decisivos sobre as características do clima; podemos classificar altitude como a diferença de nível entre um determinado relevo e o nível do mar ou distância vertical, em metros, entre um determinado local da Terra e o nível do mar.

“A altitude influencia o clima, sobretudo através da pressão atmosférica. Sabe-se que a pressão do ar é responsável pelo aumento das temperaturas. Assim, quanto maior a pressão, mais quente fica; quanto menor a pressão, mais frio”.

Conforme colocação acima, podemos dizer que neste mês de setembro estamos passando por maior pressão atmosférica, visto as altas temperaturas registradas e ainda a forte circulação de ventos que tem como origem as diferenças entre as pressões atmosféricas, massas de ar em Sebastião Laranjeiras e região.

“As regiões da Terra que se encontram mais próximas do nível do mar, isto é, que possuem menores altitudes, sofrem com uma maior pressão atmosférica, tornando-se mais quentes. Aquelas regiões com maior altitude, por outro lado, sofrem menos com a pressão atmosférica, tornando-se mais frias”.

“Desse modo, é possível estabelecer a seguinte relação: quanto maior a altitude, menor a temperatura; quanto menor a altitude, maior a temperatura.”



Abaixo relação das cidades que fazem divisa com Sebastião Laranjeiras e altitude de cada uma de acordo com site IBGE:

Palmas de Monte Alto/Ba                               561,30 m.
Espinosa/MG                                                 562 m.
Pindaí/BA                                                      593 m.
Urandi/BA                                                     674 m.
Iuiu/BA                                                          494 m.
Candiba/BA                                                   563 m.
Guanambi/BA                                                525 m.
Sebastião Laranjeiras/BA                               524 m.

Conforme pesquisa podemos concluir que a mais baixa altitude da região fica na cidade de Iuiu/BA, que registra 494 m, e a de maior altitude Urandi/BA, que registra 674 m, sujeita a menor pressão atmosférica favorecendo a uma sensação térmica mais agradável, menor coluna da ar.

Referências:

http://cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=293000 . Acesso em 29/09/2013.

Influência da altitude sobre o clima. Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/influencia-altitude-sobre-clima.htm. Acesso em: 29/09/2013.




quinta-feira, 26 de setembro de 2013

AGC. Mandiroba

AGC Mandiroba

Em 12 de julho do corrente ano entrou em funcionamento a AGC. Mandiroba, criada através do Termo de Convênio nº 00006/2013, entre Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e Prefeitura Municipal de Sebastião Laranjeiras, administração “Juntos somos mais”, tendo como representante do Executivo a Ilustríssima Senhora Prefeita Luciana Leão Muniz Lima, que demonstrou total interesse em firma parceria assim que recebeu tal proposta da ECT.
Com a criação desta agência os moradores do Distrito de Mandiroba não necessitam mais se deslocarem até a sede do município para pegarem suas correspondências e fazerem postagens de objetos nacionais e internacionais. Assim não há reclamações em relação a entrega de objetos postais na comunidade visto que ocorre fluxo diário de malas entre AGC e AC. vinculada  por meio de transporte disponibilizado pela Prefeitura Municipal de Sebastião Laranjeiras conforme Plano de Trabalho anexo ao Termo de Convênio citado acima.
Essa logística causou impacto de grande valia visto que o número de correspondências que antes eram devolvidas, tendo com principal motivo não procurado, chegou a praticamente zero. Além disso, a AGC Mandiroba atende povoados vizinhos como: Fazenda Nova, Vereda, Lagoinha, Pé de Serra e Barreiras, promovendo dessa forma a inclusão postal dos moradores dessa região atendendo Portaria 566/2009, do Ministério das Comunicações que visa universalização do serviços postais.
Com este posto os moradores de Mandiroba recebem suas faturas na porta de casa sem se preocuparem em terem que se deslocar até a agência sede, também sem risco de ter o nome incluído no SPC/SERASA por atraso. É importante enfatizar que muitos não dispunham de recursos financeiros para tal fluxo, e tinham que apelar para a boa vontade de vizinhos.
 Agora eles sonham em ter na comunidade o Banco Postal, porém a implantação dos serviços bancários não pode ser atendida através do Termo de Convênio 06/2013, em nenhuma de suas clausulas, há somente a possibilidade de informatização do posto, caso seja de interesse da Prefeitura Municipal, e assim autorização para recebimento de concessionárias.

Assim que soube da instalação da AGC. Mandiroba na comunidade, Dona Maria de Lourdes Pereira Lacerda nos disse: “ ...agora acabou a espera em fila para ver se tem cartinha, recebo todas na porta da minha casa em Mandiroba e sem atraso”.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Acesso e Permanência na Educação Básica por Santos, Marta das Neves Rocha.

Acesso e Permanência na Educação

Conforme o artigo 205 da Constituição Federal, a educação é um direito de todos e dever do Estado e da Família, e deve ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o preparo da pessoa para exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Mas, como garantir o acesso e a permanência dessas crianças na escola?

A evasão escolar tem se tornando frequente em muitas instituições educacionais, em virtude de alguns alunos terem a necessidade de trabalhar para ajudarem no sustento da família, outros, por contato com drogas, gravidez na adolescência, ou mesmo por desconhecerem a necessidade de uma formação básica para exercício da cidadania e qualificação profissional.

Para amenizar a situação, o governo federal tem desenvolvido políticas voltadas para o incentivo à escolarização, como por exemplo, o programa Bolsa Família, que é uma ajuda financeira que beneficia famílias em situação de pobreza, o que evita que as crianças abandonem as escolas para trabalharem.

O Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) é outro programa do governo que promove a retirada de crianças e adolescente com idade inferior a 16 anos da prática do trabalho infantil. Além dessas iniciativas do governo federal, é de grande valia as campanhas publicitárias de prevenção à gravidez na adolescência e as drogas.

Apesar de essas ações contribuírem para a permanência das crianças nas escolas, é necessária também uma nova postura da família, uma vez que ela é à base da formação de qualquer cidadão. A atuação familiar se torna um agente responsável pelo ingresso da criança na escola, e também pela sua permanência, pois o posicionamento dos pais reflete no desenvolvimento educacional dos filhos.

Mostrar ao jovem desde cedo que a educação é a garantia de um futuro melhor e de qualidade, além de ser compromisso dos pais, também é responsabilidade social sendo que dizemos que as crianças são o futuro de uma nação.

Logo, podemos perceber que a educação é o agente indispensável para a atividade cidadã e que a parceria entre Estado e Família caminha lado a lado no compromisso de garantir às crianças o acesso e permanência a uma educação básica e de qualidade.

Referências bibliográficas:               
                                       
Brasil. Lei Darcy Ribeiro (1996). Lei de diretrizes e bases da educação. – 7.ed – Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2011. 102 p.
Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988.

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php . Acesso em: 16/09/2013.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Ciberespaço

Nos dois materiais percebemos a “diminuição do mundo” no sentido de estarmos todos, concretamente longe e fixos em um lugar ou território, porém com o ciberespaço podemos nos encontrar a qualquer momento através das redes sociais. Considero isso mais um item que compõem o fenômeno da globalização e com isso podemos nos considerar cidadão global.
Através dessas redes nos interagimos com outras pessoas por meio do fluxo de informações que não se perde caso haja desencontro de horário para interações em tempo real, temos recursos off-line que de certa forma nos possibilita o registro de ações quando nosso tempo real não se adequar ao tempo virtual estabelecido por demais membros dessas redes, principalmente quando se trata de encontros ou reuniões.
Vejo, também, que tudo isso não altera nosso sentido de cultura de tempo e espaço real, temos sim mais um conceito de cultura e espaço.
Devemos encarar essa nova forma de interação social com reflexo de um mundo onde não nos prendemos as barreiras estabelecidas pela distância física e sem esquecer que essa “sociedade virtual” não faz parte do universo de todos.
Não podemos esquecer que essa forma de relação não faz parte do dia-a-dia de muitos brasileiros, visto que a participação nessa “sociedade virtual” tem um custo financeiro que alguns não podem pagar.
Qual é o custo financeiro dessa “sociedade virtual”, e como incluir quem não pode arcar?

ATD 1 Geografia Agrária

ATD 1 Geografia Agrária

Imagem 01 (Lavoura Comercial)
Temos como paisagem uma área destinada a algum tipo de lavoura com finalidade comercial, ou seja, produção de grãos para venda no mercado nacional ou mesmo internacional por meio de exportações. Sendo essa mesma paisagem, provavelmente, uma área privada, de algum proprietário ou mesmo de grandes grupos que atuam no mercado de produção agrícola.

Imagem 2, ( Aproveitamento do Solo)
Temos a presença de lavouras do tipo curva de nível, sendo uma das diversas formas em que o homem modifica uma paisagem ou mesmo um processo de adaptação ao ambiente de forma a suprir uma de suas necessidades básicas oriundas do campo.

Imagem 03, ( Homens do Campo)
 Temos a representação da agricultura familiar brasileira, caracterizada pela forma de trabalho com ferramentas rudimentares e manuais longe das tecnologias existentes nas grandes lavouras de finalidade comercial. Aqui o que é produzido vai para a mesa da família do lavrador e o excedente é vendido, ou mesmo troca por outros tipos de grãos com outros lavradores. Quando tentam a comercialização na área urbana muitas das vezes são explorados por atravessadores que compram sua produção excedente por um preço muito abaixo do mercado.

 Imagem 4 ( Agroindústria e o sistema de irrigação)
Representação de uma área onde a lavoura é cultiva e desenvolvida com a ajuda de pivôs centrais, sendo um processo de irrigação circular, mais uma das técnicas para produção agrícola principalmente em regiões onde ocorrem chuvas de forma irregular com na Região Nordeste do Brasil.
2 - Escreva, com suas palavras, qual a relação que você vê entre as imagens e o sistema capitalista.
Conforme análise das imagens, podemos fazer uma relação entre as atividades do campo, o uso da terra, e o sistema capitalista, partindo de uma premissa de produção de excedentes para comercialização no mercado nacional e internacional onde essa produção é cotada conforme a demanda do mercado.
Classificamos a imagem 01 como lavoura comercial visto que trata - se de uma grande área com produção agrícola, voltada a atender mercados de consumo, e que possivelmente pertença a um grupo de investidores ou mesmo grandes proprietários de terras, latifundiários que visam obter lucros com a produção, e que para isso investem em novas tecnologias como aquisição de máquinas com alta capacidade de plantio, colheita e aviões para aplicação de pesticidas.
Podemos observar também que são feitos grandes aplicações para fazer com que área de solo pouco produtivo se torne rentável através da correção de solo nas terras com nível de acidez não favorável ao cultivo de determinadas culturas e fertilizantes em solos pobres em certos nutrientes de grande valia para o desenvolvimento das lavouras comercias onde a produção visa abastecer determinado mercado, agregação de valor a terra gerando também empregos neste setor de produção.
Há áreas, principalmente no Nordeste e Centro-Oeste do Brasil, em que ocorrem irregularidades de chuvas, o que prejudicaria as grandes produções agrícolas, porém podemos perceber que na figura 4, que classificamos com “Agroindústria e o sistema de irrigação”, homem tem desenvolvido e aprimorados tecnologias para atender uma demanda capitalista de produção que tem como base o campo, com isso, usando água de rios e poços artesianos para irrigarem extensas áreas de plantio, um processo de adaptação, que substitui a chuva, porém isso tem um custo.
Por outro lado pequenos lavradores que cada dia se veem oprimidos e invadidos pelos grandes proprietários de terra e que vivem de incentivos agrícolas que não atendem suas necessidades básicas, sendo muitas das vezes, vitimas de atravessadores que compram sua produção por um preço muito abaixo do mercado.
3 - Você acredita que essas imagens são representativas do espaço rural brasileiro? Justifique.
Sim, exceto a figura 2, que traz a representação de espaço rural de países com relevo marcado por montanhas como os que fazem parte da Cordilheira dos Andes.
A figura 1 traz uma paisagem que representa as grandes lavouras, existentes nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste voltados para a comercialização em larga escala.
Na imagem 3 temos a representação típica de agricultura familiar, onde a produção é voltada para subsistência familiar e utilização de ferramentas manuais como enxada, plantadeira manual; as terras são aradas com uso animais e os pesticidas são aplicados de forma incorreta pelos pequenos produtores que muitas das vezes não tem acesso a correta forma de aplicação prejudicando dessa forma sua saúde.
Já na última imagem temos a forte representação de utilização da irrigação no Estado da Bahia, possibilitando o aumento da produção agrícola, principalmente na Região Oeste, e isso se repete em todas as áreas em que há oferta de água para essa finalidade, e que tem como característica climática irregularidades de chuva. 

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ATD 1 IDH Geografia do Brasil II

Conforme analise do mapa podemos notar as diferenças existentes em relação ao IDH entre as Regiões, Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Apesar de vivermos no mesmo território nacional é visível que não há uniformidade quando se trata em qualidade de vida. De acordo com o mapa temos três faixas de classificação, 0,800 - 0,900 (Elevado), 0,700 – 0,799 (Médio - alto) e 0,600 – 699 (Médio – baixo).
Com base nestes dados percebemos que há uma predominância quanto ao IDH mais elevados em estados das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, já com conceito médio – alto 0,700 – 0,799, temos estados das Regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e com médio – baixo temos dois estados do Nordeste, Sergipe e Maranhão.
Através do IDH podemos saber o nível da qualidade de vida de uma nação, porém no caso do Brasil temos uma grande dicotomia, visto que há diferenças que envolvem grau de escolaridade, geração de emprego, acesso aos serviços de saúde, renda per capta, expectativa de vida.
O Brasil se tornou um gigante economicamente, mas ainda não conseguiu fazer com isso refletisse de forma com tal no crescimento do seu IDH, percebe-se que temos uma concentração de melhor qualidade de vida ao Sul.


ATD1 Geografia Regional I

O que é método?
Meio para chegar a um fim especifico, por meio de analise, observação, descrição, que exija uma linha de pensamento.
Qual a diferença entre um conhecimento científico e um conhecimento de senso-comum?
Os conhecimentos científicos são colocados à prova e precisão realmente serem comprovados por meio de estudos para serem classificados como tal; já conhecimento de senso-comum é baseado em relatos sendo passados de algumas pessoas para outras ou mesmo de uma geração para outra, por meio oral, pensamento popular, e que é analisado de forma subjetiva.

O que define uma ciência?
Conforme material de pesquisa científica UNIMES, podemos definir ciência como prática que produz conhecimento, dentro de uma realidade.
Pensando na Geografia como uma ciência, quais são os conceitos chaves da Geografia?
Espaço, território, região, paisagem, lugar.
Referências:
Material de Metodologia da Pesquisa Científica UNIMES.

Lisboa, Severina Sarah. A importância dos conceitos de geografia para a aprendizagem de conteúdos geográficos escolares

sábado, 15 de junho de 2013

Recuperação de Lago

Recuperação de Lago em Sebastião Laranjeiras



               Começaram o processo de recuperação de um lago existente na propriedade do Sr. Vava Lima, em Sebastião Laranjeiras, local que se bem planejado pode servir tanto como fonte de armazenamento de água quanto como ponto turístico na cidade, e que se localiza na estrada em direção ao lajedo, ponto esse  muito frequentado por sebastianense e pessoas das cidades  vizinhas.
              A água que alimenta o lago tem sua origem de forma predominante pluvial, logo durante o período da seca há dificuldade de se manter o nível  em virtude dos processos de infiltração, evapotranspiração e evaporação.
        Percebemos que  ocorreu um grande processo de assoreamento neste reservatório  ao longo dos anos favorecido pelo seu relevo sendo uma área de depressão relativa o que contribui para o transporte de material para seu leito. Há um grande volume de um tipo de vegetal denominado pelos populares como tabua no local, que de certa forma contribui para frear seu assoreamento preservando as margens.
             Estão utilizando um enchedeira para retirada das camadas de argila que compõem o fundo do lago, este material está sendo usando para a construção de uma barreira ao lado direito do lago com objetivo de ajudar no represamento da água.
             Com isso observamos também que é visível a água na região aprofundada comprovando o saturamento do solo. 
          Creio que assim possam preservar o lago, sua geomorfologia e favorecer a preservação das garças e tabuas presentes no espaço, e ainda pensarmos na possibilidade de plantio de árvores ao redor com a autorização do proprietário visando criação de ponto turístico. 




































sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A Ciência no período Renascentista.


A Ciência no período Renascentista.
Em relação ao Renascimento científico, o racionalismo, o experimentalismo e a nova maneira de abordar o conhecimento humano provocaram o questionamento de vários dogmas medievais. Dentre eles, destacava-se a ideia da Terra como o centro do universo, o geocentrismo, que foi intensamente questionado pelos novos observadores dos movimentos celestes, os astronomos, que propuseram novas explicações.
Entre os astronomos, podemos destacar Nicolau Copérnico (1473-1543). Nascido na Polônia, foi o primeiro a afirmar que a Terra girava em torno do Sol e não ao contrário. Suas ideias foram expostas em sua obra Sobre a revolução das órbitas celestes. Outro grande astronomo da época foi Galileu Galilei (1564-1641), que embora afirmasse o mesmo que Copérnico, foi obrigado pela inquisição a negar sua teoria. Nascido na Alemanha, o também astronomo Johannes Kepler(1571-1630) conseguiu comprovar que a trajetória seguida pelos planetas ao orbitar em torno do Sol era elíptica.
Leonardo da Vinci teve também um importante papel no Renascimento científico como grande engenheiro, físico, anatomista, geólogo, botânico, zoólogo e um dos maiores coloboradores pare esse desenvolvimento. Dentre seus projetos encontravam-se uma máquina equipada com hélice, que poderiam manter o homem no ar. Esses projetos não se realizaram na época, mas se tornaram simbolo da genialidade de um pensador muito além de seu tempo.
O século XV presenciou o início do florescimento artístico e cultural da Renascença. Em meados do século XIV a redescoberta de textos científicos antigos, que se iniciara no século XII, foi aprimorada com a Queda de Constantinopla. Na mesma época ocorreu a invenção da imprensa, que traria grande efeito na sociedade européia ao democratizar o aprendizado e permitir a propagação mais rápida de novas idéias. Mas apesar de seu florescimento artístico, o período inicial da Renascença é geralmente visto como um momento de estagnação nas ciências.


Hans Holbein, pintor alemão Renascentista, nasceu em Augsburgo e desde muito pequeno estudou pintura com seu pai Hans Holbein.
Jan Brueghel, foi um dos mais notáveis pintores quinhentistas flamencos muito conhecido pelas suas naturalistas paisagens campestres ou pelos seus realistas bouquets de flore. Nasceu em Bruxelas, 1568.
Rafael Sanzio, italiano, mestre na pintura e arquitetura da escola de Florença.

Globo terrestre como papel de parede, com destaque para China.
Globo terrestre demonstrando ventos no pólo sul.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Reflexão crítica quanto à questão da poluição dos Mares e Oceanos


Universidade Metropolitana de Santos.
Plano de Aula Apresentado a Disciplina de Geografia Física.
Reflexão crítica quanto à questão da poluição dos Mares e Oceanos.


Objetivos Específicos

1 – Sensibilizar estudantes do ensino médio quanto à questão da poluição dos Mares e Oceanos.
2- Levar proposta para sala de aula.
3- Desenvolver nos alunos senso crítico quanto ao assunto.
4- Elaboração de pesquisa, em grupo, pelos alunos para apresentação em sala de aula.
5 – Debater conseqüências do lixo nos mares e oceanos.
6- Obter proposta para solução do problema.

Cronograma dos Trabalhos com Tempo Estimado em 45 Minutos

1 – Iniciar aula dialogando com os alunos procurando saber o que eles sabem sobre o assunto: poluição dos Mares e Oceanos. (10 mim)
2 – Leitura do texto “ Lixo no Mar: Uma Ameaça a Cadeia Alimentar. ( 5 mim)
3 – Apresentação de fotografias mostrando formas e conseqüências da poluição nos Mares e Oceanos. ( 5mim).
4 – Debate e reflexões sobre o texto lido e fotografias apresentadas, a colocação pode ser em grupo ou individual. (15 mim)
5 – Orientação para elaboração de pesquisa com o tema Poluição dos Mares e Oceanos, abordando o problema, legislação quanto ao assunto e propostas para solução do mesmo. ( 5 mim)
6 – Abertura de espaço para tirar dúvidas quanto à elaboração do trabalho. ( 5 mim)
Conteúdos

1 – Leitura do texto Lixo no Mar: Uma Ameaça a Cadeia Alimentar. (Camila Rodrigues Delgado de Freitas e Giovanna Kelly Gioppo)
2- Fotografias abordando a poluição nos Mares e Oceanos.
Texto Lixo no Mar: Uma Ameaça a Cadeia Alimentar.
 Há cada ano que passa o homem polui cada vez mais os mares e oceanos afetando as cadeias alimentares. Uma ilha de lixo flutua ao largo da costa da Califórnia, no oeste dos EUA, como um gigantesco testamento da dependência dos seres humanos de objetos de plástico e da sua incapacidade de se desfazer deles de forma apropriada.
 A Grande Mancha de Lixo do Pacífico é uma metáfora monumental para o problema mundial do lixo, usada pelos ambientalistas para dramatizar o problema de como lidar com o acúmulo de detritos. A porção do oceano com grande concentração de plásticos descartados é um produto do movimento das correntes, conhecido com Redemoinho Subtropical do Pacífico, que junta e concentra os detritos.
O lixo prejudica os animais, os detritos de plástico têm o potencial de lesar pássaros e
mamíferos que os comem, porque carregam toxinas, podem causar feridas internas e
enganar os animais fazendo-os pensar que estão saciados.A cadeia alimentar marítima está sendo afetada pela grande poluição. A falta de nutrientes causada pela acidez dos oceanos obriga os animais a mudarem de hábitat, um exemplo é a proliferação de medusas que estão invadindo praias da Catalunha, Espanha. Mergulhadores profissionais nadaram fortemente para alcançar a areia e estampavam no rosto assombro e preocupação. Surfistas recuaram de um momento para outro.
“Estava sobre a prancha quando percebi a movimentação das pessoas. Mergulhei e vi
uma criatura marinha de quase dois metros de comprimento”, diz o americano J.G. Ele
se deparou, naquela abafada tarde, com uma lula gigante que pesa cerca de quarenta e cinco quilos, pertence à espécie Humboldt e ataca o que encontra pela frente. Sempre viveram em águas profundas da América Central, mas agora passaram a invadir o sul da Califórnia.
O sinal dado por esse movimento migratório é o da falta de alimentos e do declínio no
número de predadores naturais, isso em razão das substâncias tóxicas jogadas no mar.
Cerca de quarenta e um por cento dos oceanos do mundo foram afetados pelo impacto de ação humana. Para mapear o impacto da atividade humana nos ecossistemas marítimos, os cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, fizeram uma sobreposição de dezessete mapas que demonstravam o impacto de fatores diversos, como a pesca, a poluição e a mudança climática.
Os mapas foram feitos com base em um estudo que analisou o impacto dos seres
humanos em ecossistemas como os recifes de corais, as colônias de algas marinhas,
plataformas continentais e os oceanos profundos. A influência dos humanos varia de
forma significativa de acordo com cada ecossistema. Nas áreas mais afetadas, por
exemplo, há grande concentração de recifes de coral, algas marinhas, mangues e
montanhas marinhas. Já os ecossistemas menos afetados são áreas de oceanos abertos e onde o fundo do mar é mais liso.
O mapa revela que em grande porção da costa brasileira, o impacto dos humanos é
“médio alto”, o que indicaria uma influência de quartro vírgula noventa e cinco por
cento até oito vírgula quarenta e sete por cento.

Recursos

1 – Texto,
2 – Data show,
3- Fotografias.

Avaliação

1 - Será feita a partir da pesquisa elaborado em casa, que permite que seja observado o entendimento do aluno perante os conteúdos apresentados na sua pesquisa.

Referências Bibliográficas

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

ATD 1 Geografia do Brasil I


ATD 1 Geografia do Brasil I

1. Qual o nome da sua cidade e em qual estado brasileiro ela está localizada? 
Resposta: Sebastião Laranjeiras – BA.
2. Em qual das Grandes Divisões do Relevo Brasileiro, segundo a classificação de Aroldo de Azevedo, encontra-se a sua cidade?
Resposta: Planalto.
3. Identifique a Unidade do Relevo da classificação de Aziz Ab’Saber onde situa-se a sua cidade.
Resposta: Serras e Planaltos do Leste e Sudeste.
4. Apresente o nome da Unidade do Relevo onde está a sua cidade, segundo a classificação de Jurandir Ross.
Resposta: Depressão Sertaneja/São Francisco.
5. Quais as principais diferenças que você percebeu ao estudar as três classificações?
Resposta: Na analise das classificações do relevo brasileiro elaboradas por Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Saber e Jurandir Ross podemos notar a evolução de tal estudo ao longo anos, na primeira temos duas grandes divisões do relevo, na segunda temos dez divisões, já com Ross chegamos a trinta e nove divisões. Realçamos que tal evolução se deu graças aos avanços tecnológicos que proporcionaram maior detalhamento do território como fotos área, GPS, fotos registradas via satélite. Logo, houve um aprofundamento no trabalho de cada um começando por Aroldo de Azevedo a Jurandir Ross.
6. As formas do relevo que predominam na sua cidade são mais parecidas às formas representadas na Foto A ou na Foto B? Justifique a sua escolha explicando um pouco sobre o relevo na sua localidade.  
Resposta: O relevo da minha cidade se parece as formas representadas na foto A, temos à leste a Serra Geral, a área urbana fica numa depressão relativa aos arredores onde o relevo é mais elevado; ao observarmos de um ponto mais alto podemos ver vários morros ao longo do horizonte.
7. Aplique a abordagem de Jurandir Ross, que utiliza os conceitos de planalto, planície e depressão, explique como esse autor classificaria as formas predominantes do relevo nas duas fotos.
Resposta: A fotografia “A” seria classificada como planalto visto que predominam montes elevados, já a fotografia “B” pode ser classificada como planície em virtude da ausência de irregularidades quanto ao relevo da área em questão.