domingo, 9 de dezembro de 2018

Desconhecido

De repente  um ser à sua frente, sorridente,
Vem de tão distante mesmo com mau tempo,
Em companhia de uma amigo, sangue meu,
Por pouco tempo quer ficar, enquanto isso um cigarro a fumar.

Mesmo com sorriso no rosto ficamos no silêncio,
Silêncio em meio ao desconhecido, teu riso,
O que fará nossa conversa fluir?
Não sei nada de ti e nem tu de mim.

Não vejo como romper a barreira,
Parece que um destino contraditório colocou  nós dois no mesmo lugar,
Porque no ar paira a indiferença.

Na hora do adeus, não ficou o sonho de regresso,
Parece algo apenas para questionar, uma razão,
Descubra o que há de semelhante a te no outro, talvez última chance.

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