segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Minha Comida

Ao raiar do sol, me levanto,
Como um raio me  desloco,
Para alimentar meu alimento,
Que triste, não o encontro.

O que houve? Me pus a perguntar,
Se aqui estou por que não tu?
Certo com a noite e o dia,
Para mim era tua presença.

Mas agora não o vejo,
Talvez uma raposa ereta queira tua companhia,
Em um das refeições do dia.

Prefiro imaginar que estejas a vagar,
Andando sem se preocupar,
Com alimento que iria te dar.

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