Um beijar-flor fez um ninho,
Teve dois filhinhos,
Tudo no seu ninho,
Com muito amor e carinho.
Alimentou-os até ganhar asas,
Para voar, cantar, a vida tocar,
Andar pelas flores, beijar,
Dar vida a novas vidas.
A mamãe não teve sorte,
Entrou em uma casa e não saiu,
Apenas seu corpo regressou.
Mas sua missão foi honrada,
Fez seu ninho com linho,
E cuidou muito bem dos seus filhinhos.
sábado, 29 de dezembro de 2018
Nuvens
Do sofá vejo muitas nuvens no céu,
Elas são brancas como papel,
Agora com uma forma,
Depois nova imagem.
Oh nuvem quem segura teu pincel?
A cada instante que olha para ti a vejo diferente,
Um novo rosto, um animal, uma mulher, um casal,
Queria ter tempo para apreciá-la mais.
Sei que por trás de ti está o azul,
Que logo aparecerá,
Enquanto isso, pinte mais para mim.
Surpreenda-me com aquilo que nunca vi,
Force minha mente a compreender-te,
Ver aquilo que nunca vi.
Elas são brancas como papel,
Agora com uma forma,
Depois nova imagem.
Oh nuvem quem segura teu pincel?
A cada instante que olha para ti a vejo diferente,
Um novo rosto, um animal, uma mulher, um casal,
Queria ter tempo para apreciá-la mais.
Sei que por trás de ti está o azul,
Que logo aparecerá,
Enquanto isso, pinte mais para mim.
Surpreenda-me com aquilo que nunca vi,
Force minha mente a compreender-te,
Ver aquilo que nunca vi.
Uma Fotografia
Tudo que tenho cabe em uma fotografia,
Três formas no mesmo espaço, alegria,
Talento de Deus posso ver todo dia,
Tristeza não mora em mim, sim harmonia.
Ao fundo da imagem céu azul sorridente,
Andando estão as nuvens, eu contente,
Amor construído, esmerado, permanente,
A vida caminha a passos lentos, atente.
Penso em ser rico, mas sou,
Por muitas vezes ela orou,
Pela nossa saúde ficou.
O amanhã não me importa,
Olho apenas a carta,
O dia de mesa farta.
Três formas no mesmo espaço, alegria,
Talento de Deus posso ver todo dia,
Tristeza não mora em mim, sim harmonia.
Ao fundo da imagem céu azul sorridente,
Andando estão as nuvens, eu contente,
Amor construído, esmerado, permanente,
A vida caminha a passos lentos, atente.
Penso em ser rico, mas sou,
Por muitas vezes ela orou,
Pela nossa saúde ficou.
O amanhã não me importa,
Olho apenas a carta,
O dia de mesa farta.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Quadro da Vida
Nascemos, obra prima da natureza,
Para alguns com caminho traçado,
Para mim uma tela em branco,
A ser preenchida por nós.
Quem dará apreço a tua tela?
Que sejas tu também curador,
Talvez nova pintura hás de fazer,
Quando te perderes nas pinceladas.
Um novo quadro há desabrochar,
Cores suaves, agradáveis, no ar,
E nos últimos rabiscos a plenitude.
Pintores da vida samos,
Cada um à sua maneira,
Com o pigmento disponível.
Para alguns com caminho traçado,
Para mim uma tela em branco,
A ser preenchida por nós.
Quem dará apreço a tua tela?
Que sejas tu também curador,
Talvez nova pintura hás de fazer,
Quando te perderes nas pinceladas.
Um novo quadro há desabrochar,
Cores suaves, agradáveis, no ar,
E nos últimos rabiscos a plenitude.
Pintores da vida samos,
Cada um à sua maneira,
Com o pigmento disponível.
domingo, 16 de dezembro de 2018
Deus
Mesmo que eu tente não compreendo Deus,
Também sei que não é para sê-lo,
Há conceitos prontos,
Aos quais temos livre arbítrio na escolha.
O que fazer quando não cabem em nós?
É difícil para o ser racional negar a si mesmo,
Creio que se o faz não resistirá por muito,
Partem para uma construção de Deus.
Para confortar seu espirito na caminhada,
Justificar para si o que acha ser justificável,
Nos trilhos da ética,
Estaria o homem dando consciência a Deus?
......................................................................,
Talvez perde-se-ria à procura de Deus.
Também sei que não é para sê-lo,
Há conceitos prontos,
Aos quais temos livre arbítrio na escolha.
O que fazer quando não cabem em nós?
É difícil para o ser racional negar a si mesmo,
Creio que se o faz não resistirá por muito,
Partem para uma construção de Deus.
Para confortar seu espirito na caminhada,
Justificar para si o que acha ser justificável,
Nos trilhos da ética,
Estaria o homem dando consciência a Deus?
......................................................................,
Talvez perde-se-ria à procura de Deus.
Minha Existência
O ser já existe antes da geração no ventre da mãe?
O pouco do eu universal se faz em mim,
Embora não saibamos explicar essa divisão,
Ou mesmo se samos consultados a nascer.
Para nos submetermos a regras divinas,
Precisaríamos conhecê-las antes,
Simples é seguir a massa,
Difícil é nos encontramos na jornada.
Reconstruirmos tudo aos nossos olhos,
Derrubar muros, aquietar nossa mente,
Preenchê-la, mesmo que com o irracional.
Ao longo da vida, questionar,
Sempre que nova lâmpada se acender,
Proposito da vida em si mesmo é uma escolha.
O pouco do eu universal se faz em mim,
Embora não saibamos explicar essa divisão,
Ou mesmo se samos consultados a nascer.
Para nos submetermos a regras divinas,
Precisaríamos conhecê-las antes,
Simples é seguir a massa,
Difícil é nos encontramos na jornada.
Reconstruirmos tudo aos nossos olhos,
Derrubar muros, aquietar nossa mente,
Preenchê-la, mesmo que com o irracional.
Ao longo da vida, questionar,
Sempre que nova lâmpada se acender,
Proposito da vida em si mesmo é uma escolha.
Nós
Samos individuais, embora dez trilhões em um,
Uma consciência micro coletiva,
Resultado de muitas vontades,
Cada uma formando uma sociedade em si.
Que há de errado quando não se combinam?
O indivíduo paga o preço ou elas?
Samos nós mesmos ou elas?
Talvez sejamos o abstrato.
Parte da energia do universo,
Abrigada em um templo material,
Que se agrupa e desagrupa.
Vivemos por nós, pela espécie,
Pela sua continuidade e aperfeiçoamento,
Mesmo inconscientes de nós.
Uma consciência micro coletiva,
Resultado de muitas vontades,
Cada uma formando uma sociedade em si.
Que há de errado quando não se combinam?
O indivíduo paga o preço ou elas?
Samos nós mesmos ou elas?
Talvez sejamos o abstrato.
Parte da energia do universo,
Abrigada em um templo material,
Que se agrupa e desagrupa.
Vivemos por nós, pela espécie,
Pela sua continuidade e aperfeiçoamento,
Mesmo inconscientes de nós.
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Sono
É noite e o sono ainda não chegou,
Não basta fechar os olhos e tentar,
Há um conjunto de fatos que não sei explicar,
Para que assim na cama meu corpo possa descansar.
Enquanto isso a imaginação foge do meu controle,
O cérebro quer trabalhar, sonhando acordado,
Talvez na ânsia que o amanhã venha,
Sei que tenho algo a fazer.
Enquanto escrevo meus olhos ardem,
Mas ainda não é sono, irritação,´
É melhor fechar os olhos mais uma vez.
Não tenho controle sobre o tempo,
Não tenho contro sobre o sono,
Não posso controlar, não posso comprar.
Não basta fechar os olhos e tentar,
Há um conjunto de fatos que não sei explicar,
Para que assim na cama meu corpo possa descansar.
Enquanto isso a imaginação foge do meu controle,
O cérebro quer trabalhar, sonhando acordado,
Talvez na ânsia que o amanhã venha,
Sei que tenho algo a fazer.
Enquanto escrevo meus olhos ardem,
Mas ainda não é sono, irritação,´
É melhor fechar os olhos mais uma vez.
Não tenho controle sobre o tempo,
Não tenho contro sobre o sono,
Não posso controlar, não posso comprar.
Bilhete de Loteria
A dois passos de um bilhete de loteria,
Dentro desse espaço imagino a sorte,
Penso na possibilidade de comprá- lo,
E no arrependimento de não fazê - lo.
Já pensou o peso que seria uma contemplação sem mim?
Às vezes que isso iria ficar martelando na minha cabeça?
Ficar em casa pelo tempo que eu quiser,
Trabalhar somente por prazer e satisfação.
É tão grande o leque de coisas boas,
Menina, boa tarde, um bilhete por favor,
Vou tirar esse peso das minhas costas.
Se não der certo, não será a primeira vez,
Nem a última a tentar,
Dizem que só ganha quem joga, então apostarei.
União?
Unidos até que ponto?
As regras acordadas são quebradas,
O prazer está acima da relação,
Melhor seria ao contrário?
A cada nova aventura o laço se desfaz,
Hoje encontram - se indiferentes,
Juntos sob o mesmo teto,
Mas distantes ao mesmo tempo.
As posses estão acima do sentimento,
Uma correspondência o outro não pode ver,
Mas é permitido um mundo próprio.
Novas regras são criadas,
Em concordância ou por conta do tempo,
Conceitos e padrões deixados de lado.
As regras acordadas são quebradas,
O prazer está acima da relação,
Melhor seria ao contrário?
A cada nova aventura o laço se desfaz,
Hoje encontram - se indiferentes,
Juntos sob o mesmo teto,
Mas distantes ao mesmo tempo.
As posses estão acima do sentimento,
Uma correspondência o outro não pode ver,
Mas é permitido um mundo próprio.
Novas regras são criadas,
Em concordância ou por conta do tempo,
Conceitos e padrões deixados de lado.
Humanos
São humanos, sim humanos,
Sujeitos a interferências supremas,
De um lado o bem e do outro o mal,
A ditarem o ritmo de nossas vidas.
Se assim fosse seriamos fantoches,
Peças de uma jogo de grandes,
Que covardia, não samos da mesma classe,
Mas também pensamos e temos imaginação.
Samos formigas aos pés de gigantes,
Mas temos nossa liberdade interior,
Nela podemos nos igualar à arte divina.
Quem sabe tenhamos a contribuir,
A inteligência nos foi dada, não sufocada,
Também samos grandes dentro de nós.
Sujeitos a interferências supremas,
De um lado o bem e do outro o mal,
A ditarem o ritmo de nossas vidas.
Se assim fosse seriamos fantoches,
Peças de uma jogo de grandes,
Que covardia, não samos da mesma classe,
Mas também pensamos e temos imaginação.
Samos formigas aos pés de gigantes,
Mas temos nossa liberdade interior,
Nela podemos nos igualar à arte divina.
Quem sabe tenhamos a contribuir,
A inteligência nos foi dada, não sufocada,
Também samos grandes dentro de nós.
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Jenipapeiro
Verdes árvores frutos dão,
Foram sete anos para senti-los em mim,
Vê - los cair, crescer, nascer, flores,
Seu gosto me agrada.
Sinto-me bem sob sua sombra,
Frescor da natureza, tua beleza,
Casas ao seu redor,
Entre vivos e mortos.
Ninhos em suas galhas,
A luz do sol não penetra,
Seu rico folhear.
Não deixo de me encantar,
Sempre que passo perto de ti,
Tenho sempre que parar e te olhar.
Foram sete anos para senti-los em mim,
Vê - los cair, crescer, nascer, flores,
Seu gosto me agrada.
Sinto-me bem sob sua sombra,
Frescor da natureza, tua beleza,
Casas ao seu redor,
Entre vivos e mortos.
Ninhos em suas galhas,
A luz do sol não penetra,
Seu rico folhear.
Não deixo de me encantar,
Sempre que passo perto de ti,
Tenho sempre que parar e te olhar.
Marcionilia
O sorriso se foi, não o verei,
Algo em nosso frente que não notamos,
Sua falta será percebida,
Sua breve jornada aqui.
Sinto falta do que não vivi,
Daquilo que poderia me ensinar,
Mas sua alegria já diz muito,
Felicidade pela sua existência.
Que seus passos sejam iluminados,
Sua jornada de auxilio continue,
Por onde seus pés passarem.
Que tenham você mais,
Aproveitem da sua companhia,
Enquanto tempo houver.
Algo em nosso frente que não notamos,
Sua falta será percebida,
Sua breve jornada aqui.
Sinto falta do que não vivi,
Daquilo que poderia me ensinar,
Mas sua alegria já diz muito,
Felicidade pela sua existência.
Que seus passos sejam iluminados,
Sua jornada de auxilio continue,
Por onde seus pés passarem.
Que tenham você mais,
Aproveitem da sua companhia,
Enquanto tempo houver.
Verbo
Ler, escrever e ver,
Entender, crescer, renascer,
Reescrever, reler, rever,
Viver, adormecer, morrer.
Desintegrar, separar, desamarrar,
Pensar, sonhar, orar,
Se elevar, salvar, amar,
Não pular, continuar, andar.
Impedir, pedir, mentir,
Fingir, corrigir, agir,
Ferir, infligir, rir.
Ler para desintegrar, impedir,
Entender é pensar, fingir,
Reescrever para se elevar, ferir,
Viver, não pular, rir.
Entender, crescer, renascer,
Reescrever, reler, rever,
Viver, adormecer, morrer.
Desintegrar, separar, desamarrar,
Pensar, sonhar, orar,
Se elevar, salvar, amar,
Não pular, continuar, andar.
Impedir, pedir, mentir,
Fingir, corrigir, agir,
Ferir, infligir, rir.
Ler para desintegrar, impedir,
Entender é pensar, fingir,
Reescrever para se elevar, ferir,
Viver, não pular, rir.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
Minha Comida
Ao raiar do sol, me levanto,
Como um raio me desloco,
Para alimentar meu alimento,
Que triste, não o encontro.
O que houve? Me pus a perguntar,
Se aqui estou por que não tu?
Certo com a noite e o dia,
Para mim era tua presença.
Mas agora não o vejo,
Talvez uma raposa ereta queira tua companhia,
Em um das refeições do dia.
Prefiro imaginar que estejas a vagar,
Andando sem se preocupar,
Com alimento que iria te dar.
Como um raio me desloco,
Para alimentar meu alimento,
Que triste, não o encontro.
O que houve? Me pus a perguntar,
Se aqui estou por que não tu?
Certo com a noite e o dia,
Para mim era tua presença.
Mas agora não o vejo,
Talvez uma raposa ereta queira tua companhia,
Em um das refeições do dia.
Prefiro imaginar que estejas a vagar,
Andando sem se preocupar,
Com alimento que iria te dar.
Choro de Anjo
De dentro de um poema, lá fora,
Ouço um anjo a chorar, gritar,
Meus olhos, cachoeiras, por isso,
Que te afliges meu pequeno?
Tu és obra da natureza e tua,
Oh! passarinho, triste no ninho,
Não cantas, então faz chover
Água a cair dos teus olhos.
Não podes escolher o berço,
Nem mesmo a árvore tua,
Fazem de ti a presa para a caça.
Mas teu voo um dia há de sair,
Então verás teus pés no passado,
Isso apenas tu poderás mudar.
Ouço um anjo a chorar, gritar,
Meus olhos, cachoeiras, por isso,
Que te afliges meu pequeno?
Tu és obra da natureza e tua,
Oh! passarinho, triste no ninho,
Não cantas, então faz chover
Água a cair dos teus olhos.
Não podes escolher o berço,
Nem mesmo a árvore tua,
Fazem de ti a presa para a caça.
Mas teu voo um dia há de sair,
Então verás teus pés no passado,
Isso apenas tu poderás mudar.
Navegar
É noite e minhas mãos a tocar teu rosto,
Na escuridão, elas são olhos a te esculpir,
Fusão dos sentidos sinto a ti
O calor, então me atraco no teu porto.
Feliz por não estar morto,
Assim continuar a navegar nas ondas,
Atento ao teu apito de direção,
À mergulhar nas tuas profundezas.
Nesse movimento a chuva vem,
Sinto o sal do teu corpo na minha boca,
Oceano dentro de mim por ti.
O tempo se tonar meu inimigo ao passar,
Mas sei que a noite é tua, repousar,
Alegre saiu do teu porto, mais vivo.
domingo, 9 de dezembro de 2018
Desconhecido
De repente um ser à sua frente, sorridente,
Vem de tão distante mesmo com mau tempo,
Em companhia de uma amigo, sangue meu,
Por pouco tempo quer ficar, enquanto isso um cigarro a fumar.
Mesmo com sorriso no rosto ficamos no silêncio,
Silêncio em meio ao desconhecido, teu riso,
O que fará nossa conversa fluir?
Não sei nada de ti e nem tu de mim.
Não vejo como romper a barreira,
Parece que um destino contraditório colocou nós dois no mesmo lugar,
Porque no ar paira a indiferença.
Na hora do adeus, não ficou o sonho de regresso,
Parece algo apenas para questionar, uma razão,
Descubra o que há de semelhante a te no outro, talvez última chance.
Vem de tão distante mesmo com mau tempo,
Em companhia de uma amigo, sangue meu,
Por pouco tempo quer ficar, enquanto isso um cigarro a fumar.
Mesmo com sorriso no rosto ficamos no silêncio,
Silêncio em meio ao desconhecido, teu riso,
O que fará nossa conversa fluir?
Não sei nada de ti e nem tu de mim.
Não vejo como romper a barreira,
Parece que um destino contraditório colocou nós dois no mesmo lugar,
Porque no ar paira a indiferença.
Na hora do adeus, não ficou o sonho de regresso,
Parece algo apenas para questionar, uma razão,
Descubra o que há de semelhante a te no outro, talvez última chance.
A Flor
Quando não apareces, me preocupo.
Para dar frutos preciso de ti,
Sempre te espero pela manhã,
De braços abertos quando pronta.
Para receber teu beijo,
E em trocar dar-te meu pólen,
Para adoçar tua casa.
Pegue mais.
Fruto disso nascerá um fruto,
Também algo doce,
Não demores a voltar.
Novas flores vou gerar,
Para pela manhã beijá - las,
Antes que o sol venha se apagar.
Para dar frutos preciso de ti,
Sempre te espero pela manhã,
De braços abertos quando pronta.
Para receber teu beijo,
E em trocar dar-te meu pólen,
Para adoçar tua casa.
Pegue mais.
Fruto disso nascerá um fruto,
Também algo doce,
Não demores a voltar.
Novas flores vou gerar,
Para pela manhã beijá - las,
Antes que o sol venha se apagar.
Caminho
Sei de tudo de você no amor,
Das coisas pelas quais passou,
O caminho que trilhou,
E do tempo necessário para curar a dor.
Também das vezes que você tentou
Novamente com alguém um novo amor,
E perdidamente se entregou,
Outra vez seu coração chorou.
Sei que agora já não pensa em se arriscar,
Com medo de outra vez chorar,
Por quem não soube com com você lidar.
Com um peito magoado de amar,
E de ficar triste e pensar,
Que para o amor não há mais lugar.
Das coisas pelas quais passou,
O caminho que trilhou,
E do tempo necessário para curar a dor.
Também das vezes que você tentou
Novamente com alguém um novo amor,
E perdidamente se entregou,
Outra vez seu coração chorou.
Sei que agora já não pensa em se arriscar,
Com medo de outra vez chorar,
Por quem não soube com com você lidar.
Com um peito magoado de amar,
E de ficar triste e pensar,
Que para o amor não há mais lugar.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
Satisfação
Onde está minha satisfação?
Tenho tudo que outros imaginam querer par ser feliz,
Por que não sou?
Parece que me alimento do insaciável.
A felicidade da conquista perde o brilho no seu fim,
O que era novo deixa de ser novidade,
A beleza admirável perde seu encanto,
O que vem de fora não me preenche por completo.
É preciso invetar uma fuga,
Um mundo imaginário onde tudo é constante,
Satisfação constante.
Onde tudo que sou possa me completar,
E ao universo essa felicidade tocar,
Tocar coisas pequenas com um olhar.
Tenho tudo que outros imaginam querer par ser feliz,
Por que não sou?
Parece que me alimento do insaciável.
A felicidade da conquista perde o brilho no seu fim,
O que era novo deixa de ser novidade,
A beleza admirável perde seu encanto,
O que vem de fora não me preenche por completo.
É preciso invetar uma fuga,
Um mundo imaginário onde tudo é constante,
Satisfação constante.
Onde tudo que sou possa me completar,
E ao universo essa felicidade tocar,
Tocar coisas pequenas com um olhar.
Minhas Dores
Posso senti - las, mas não as vejo,
São intensas e constantes como o raiar do sol,
Mas não as quero comigo,
Por que tenho que passar por isso?
Gostaria de libertar - me e voltar a voar,
Nada ao meu ouvido a incomodar,
Sem satisfação nenhuma a médicos dar,
Colocar as plantas dos pés no mar e sentir um fim de tarde diferente passar.
Dores do corpo, da carne, não atingem a alma,
Mesmo quando a voz se cala,
Minha luz continua a brilhar.
O meu sol interior não se apagará,
Porque es grande o suficiente
Para manter outra chama viva em um amigo a bilhar.
São intensas e constantes como o raiar do sol,
Mas não as quero comigo,
Por que tenho que passar por isso?
Gostaria de libertar - me e voltar a voar,
Nada ao meu ouvido a incomodar,
Sem satisfação nenhuma a médicos dar,
Colocar as plantas dos pés no mar e sentir um fim de tarde diferente passar.
Dores do corpo, da carne, não atingem a alma,
Mesmo quando a voz se cala,
Minha luz continua a brilhar.
O meu sol interior não se apagará,
Porque es grande o suficiente
Para manter outra chama viva em um amigo a bilhar.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2018
Meu Plantar
Hoje plantei,
Quando o fazia,
Já pensava no colheita.
Ruas de feijões,
Dois tipos,
Aproveitei e no cantinho,
Melancia também plantei.
Em três ou quatro dias,
Algo há de nascer lá,
Dai aproveitar o pouco tempo,
Para da roça também cuidar.
Capinar, tirar a comida
Da boca da lagarta,
E também o pulgão
Para longe mandar.
Fazendo isso e com chuva,
Acho que de minha roça
Como feijão.
Quando o fazia,
Já pensava no colheita.
Ruas de feijões,
Dois tipos,
Aproveitei e no cantinho,
Melancia também plantei.
Em três ou quatro dias,
Algo há de nascer lá,
Dai aproveitar o pouco tempo,
Para da roça também cuidar.
Capinar, tirar a comida
Da boca da lagarta,
E também o pulgão
Para longe mandar.
Fazendo isso e com chuva,
Acho que de minha roça
Como feijão.
Libertação Pessoal
Não dar para aceitar um modelo de vida pronto se temos cabeças diferentes, isso não é válido.Seguir o modelo é negar a sua própria existência.
É importante se apoiar na leitura do mundo a partir de si mesmo para construir seu próprio caminho. Esse caminho ou forma de pensar na maioria das vezes vai contrariar o padrão social, mas isso não importa. O importante é que o homem venha a se libertar para se encontrar em si mesmo, e nesse processo gozar da liberdade e felicidade buscada e conquistada dentro de si.
É importante se apoiar na leitura do mundo a partir de si mesmo para construir seu próprio caminho. Esse caminho ou forma de pensar na maioria das vezes vai contrariar o padrão social, mas isso não importa. O importante é que o homem venha a se libertar para se encontrar em si mesmo, e nesse processo gozar da liberdade e felicidade buscada e conquistada dentro de si.
Os Passos da Lua
Oh Lua, às vezes sigo teus passos;
Através deles vejo a beleza no horizonte;
O sublime do amanhecer;
O sol se por à beira mar.
Teus pés à areia tocar;
Cachoeiras posso ver;
Quantos estais em outro lugar;
Também o amanhecer a contemplar.
Tua vida é bela porque estás a ditá-la;
Dizes - " Hoje trabalho, amanhã ao mar".
Cada belo momento estás a registrar.
Mesmo não podendo, também posso mirar;
E desfrutar das belezas da vida;
Tudo isso seguindo teus passos.
Através deles vejo a beleza no horizonte;
O sublime do amanhecer;
O sol se por à beira mar.
Teus pés à areia tocar;
Cachoeiras posso ver;
Quantos estais em outro lugar;
Também o amanhecer a contemplar.
Tua vida é bela porque estás a ditá-la;
Dizes - " Hoje trabalho, amanhã ao mar".
Cada belo momento estás a registrar.
Mesmo não podendo, também posso mirar;
E desfrutar das belezas da vida;
Tudo isso seguindo teus passos.
Assinar:
Postagens (Atom)