quarta-feira, 23 de maio de 2012

NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO EDUCATIVO


O que realmente pode ser feito da utilização de novas tecnologias no processo educativo? Como usar tais meios tecnológicos de aprendizagem de forma interativa? O que é interatividade? Que papel desempenha o professor nesse novo contexto educacional?

É notório, em algumas escolas, a presença de ferramentas tecnológicas para fins educativos, porém não basta apenas coloca-los a disposição de professores e alunos é necessário que haja um estudo para que seja criada uma nova metodologia de ensino visando à preparação dos mesmos para utilizá-las e adequação a nova realidade que a instituição será inserida conjuntamente, professores, alunos, pais e direção.

Caso não ocorra o exposto no parágrafo anterior poderá haver perda de dinheiro e tempo e continuarmos tendo cidadãos que saem da escola sem nenhuma preparação ou noção de tecnologia educativa que serviria de base para o entendimento das técnicas necessárias para próximos níveis de ensino, ou mesmo o sucateamento de tais ferramentas sendo mal executadas.

Além disso, devemos nos preocupar em saber se está havendo interatividade dentro do ensino por meios tecnológicos, ou seja, respostas ou reflexão do que está sendo transmitido. Ressaltamos, neste contexto, que há possibilidade de interação sem tecnologias dependendo assim do desempenho do professor, porém será um retrocesso não adotar tais tecnologias, porque temos hoje uma geração que desde cedo já tem acesso a mídias sendo a não utilização de tais itens algo fora da realidade da geração citada.

Dentro desse novo panorama é necessário repensar o papel do educador que deixa de ser transmissor ou detentor do conhecimento e passa a ser um mediador, ou seja, apenas acompanha e orienta seus alunos no sentido de discutir propostas temáticas e esclarecer assuntos que fazem parte do cronograma do curso em andamento fazendo com que tiremos das salas de aula o que Paulo Freire chama de “deposito bancário”, levando os mesmo a uma visão crítica usando a  epistemologia.

Com isso estamos inserindo nossas escolas em um contexto universal de ensino onde podemos trocar idéias com pessoas de outros lugares ou país; o conhecimento não fica restrito visto que com acesso a internet podemos obter várias fontes para variados assuntos para que assim possamos formar nossa opinião, nosso ponto de vista em relação a interação entre fontes.

O Estado é peça fundamental dentro desse processo de inclusão tecnológica nas escolas e de formular novos métodos de ensino, já temos alguns exemplos de sua participação nesse segmento, à presença de computadores em algumas escolas e a disponibilização dos mesmos em bibliotecas públicas, sabemos que ainda não é o suficiente para atender a demanda e sabemos também da burocracia que ainda existe para aquisição de tais bens tendo que atender a vários regulamentos que só fazem com que demore ainda mais tal objetivo, isso quando não deparamos com casos de corrupção ou desvio de verba.

Logo, tecnologia no processo educativo é sinal de evolução e acompanhamento do contexto mundial que requer acesso à informação por meio de novos canais os quais nos colocam diante de assuntos que podem ser debatidos em tempo real em um ambiente interativo como bate papo, com tudo que relatamos a aula fica muito mais atraente e participativa

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